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Vítimas relatam golpe em app divulgado por famosos: “Me endividei”

Nos últimos tempos, os aplicativos que oferecem dinheiro para assistir vídeos cresceram de uma forma considerável. Um deles é o Play Premiado, que promete uma renda extra para quem cumprir missões diárias na plataforma. O programa ganhou ainda mais notoriedade quando famosos, como Deolane Bezerra, Lucas Guimarães e Rafael Cunha começaram a divulgá-lo, e o tema logo tomou conta do Twitter de forma negativa.


A bancária Michele Machado relatou ao Metrópoles que nem tudo é bem como parece no aplicativo. Ela afirma que seguiu o link para o app por meio do Instagram do influencer Lucas Guimarães, pagou taxas e cumpriu as missões da página. O valor, no entanto, nunca retornou para ela.


“O influencer Lucas Guimarães postou no Stories dele um link referente ao Play Premiado, você assiste vídeos e recebe pra isso. Acreditei justamente por ser o Lucas a fazer o anúncio, sigo ele faz muito tempo. Entrei no link, paguei a taxa, comecei assistir os vídeos”, inicia ela.


“Estava deixando fazer R$ 70 por dia assistindo vídeos do YouTube ou Instagram, depois passou para R$ 30 por dia. E para poder sacar era necessário atingir a meta de R$ 3 mil. Agora aumentaram a meta para poder sacar”, explica ela, relatando que ainda não conseguiu reaver seu dinheiro ou falar com o influencer:


“Ou seja, nunca consegui sacar nada, não tive meu dinheiro de volta, nem retorno nem suporte algum. Venho há dias tentando falar com o Lucas e também sem retorno. Eu fiz o cadastro pelo link que ele mesmo postou no Instagram dele, não fiz por outros anúncios não.”


Michele conta que pagou o Play Premiado em 12 vezes de R$ 19,78. No total, afirma que gastou R$ 237,36.


Método de pagamento usado por Michele na plataforma Kiwify

Questionada pelo Metrópoles, a assessoria jurídica de Lucas Guimarães enviou uma nota assinada pela própria Play Premiado. No documento, o aplicativo diz que “rechaça qualquer insinuação de fraude ao nosso produto, uma vez que todo o avençado foi realizado e formalizado dentro da legalidade, onde o consumidor anuiu todos os termos e políticas, e teve plena consciência do funcionamento do produto e sua política de pagamento.”


Fonte: Metrópoles


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