Nike proíbe nomes religiosos no uniforme da Seleção Brasileira

Uma polêmica envolvendo a Nike e o uniforme da Seleção Brasileira se instaurou nas redes sociais após o influenciador digital Felipe Neto levantar o tema nesta segunda-feira.


Através de um vídeo publicado pelo perfil de um podcast, Felipe Neto provocou a Nike questionando a razão de nomes como Exú, Ogum e Maomé serem proibidos na customização e Jesus e Cristo serem permitidos:


“Oi, Nike tudo bom? Parece q vcs proibiram as pessoas de personalizarem as camisas da seleção com “Exú” e “Ogum”, mas liberaram “Jesus” e “Cristo”. Isso foi algum erro de sistema ou um caso escandaloso de preconceito com religiões de matriz africana?”.


 


Palavras de cunho político, envolvendo identificação de partidos políticos ou até mesmo o nome de alguns candidatos à Presidência da República também são proibidos porque, de acordo com a Nike, a sua plataforma de personalização de uniformes “não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões”, além de ser constantemente atualizado.


Se foi pela polêmica criada nas redes ou não, jamais saberemos, mas após Felipe Neto ter evidenciado que nomes envolvendo religiões católicas são permitidos, a reportagem simulou a personalização no site da fornecedora de materiais esportivos da Seleção Brasileira e não teve sucesso na tentativa de colocar “Jesus” ou “Cristo”, algo que no vídeo difundido no Twitter era possível ser feito.


Lançadas para venda nesta segunda-feira, as camisas que a Seleção Brasileira irá utilizar durante a disputa da Copa do Mundo do Catar, que será realizada entre os dias 20 de novembro e 18 de dezembro deste ano, terão uma tecnologia sustentável e utilizarão garrafas plásticas recicladas para sua produção. Os uniformes serão feitos com 100% de poliéster reciclado de garrafas plásticas, uma ação que reduz a emissão de carbono em até 30% em comparação com o material tradicional, além de ajudar a desviar, anualmente, cerca de 1 bilhão de garrafas plásticas de aterros sanitários.


Fonte/ Portal Yahoo.com


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