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Mãe diz que bebê não tinha forças para abrir os olhos, após engolir lagarta

Criança passou mal após engolir e vomitar uma lagarta. (Foto: Getty Creative)
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Inconformada, a mãe de um bebê de sete meses que morreu após engolir uma lagarta disse que ele sempre foi uma criança ativa e que “do nada, não tinha força para abrir o olho”.


A mãe do pequeno Enrico Gotardo Ferreira concedeu entrevista ao portal g1 neste sábado (27), uma semana após ele ter morrido, no Hospital Infantil de Vila Velha, na Grande Vitória (ES).


A dona de casa Natalia Gotardo, de 23 anos, mãe de Enrico, disse que ele estava bem e que não apresentava nenhum sinal de que pudesse estar doente.


Há duas semanas, antes disso acontecer, meu filho estava bem. Ele estava brincando, engatinhando, ele estava comendo. Tem vídeos dele dando berros aqui dentro de casa. Meu filho sempre foi prematuro. Com três meses, ele já tinha dentinho. Com quatro meses, já estava aprendendo a engatinhar”, contou.


“Já ficava em pé, se balançando nas coisas, no portãozinho que tem aqui na porta de casa. Ficava aqui no berço, pulando. Meu filho sempre foi uma criança ativa, do nada não tinha forças para abrir o olho”, seguiu ela.


Natália também relatou que após vomitar uma lagarta, o filho mudou de comportamento e só queria ficar dormindo. O pai levou o filho ao hospital.


De acordo com a mãe, eles deram entrada no Hospital Materno Infantil Francisco de Assis (Hifa) no dia 11 de agosto e após passar por triagem, uma médica se recusou a atender a criança por sentir nojo.


A enfermeira teria então passado o caso para outro médico, que avaliou a criança e entrou em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Espírito Santo (CIATox).


O menino foi medicado com soro para controlar os vômitos e ficou em observação, de acordo com a mãe. No dia seguinte, foi feito um exame de raio-x, que não constatou nenhum problema e Enrico foi liberado.


Porém, em casa, a criança continuou vomitando e teve febre alta. A mãe voltou com o filho para o hospital, onde receitaram remédios para controlar a diarreia e o vômito, para baixar a febre e aliviar a dor, além de um antibiótico.


A mãe afirmou que o antibiótico foi prescrito porque em um dos exames da criança foi constatada uma alteração de plaquetas, que indicariam infecção. Os médicos, entretanto, não souberam informar de onde estava vindo a infecção.


A Polícia Civil investiga a morte como suspeita e aguarda resultados dos exames feitos no bebê. De acordo com a Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa), o animal não era peçonhento.


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