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Justiça julga recursos de condenados da boate Kiss, e famílias temem soltura

Passados quase oito meses do júri que condenou quatro pessoas acusadas de envolvimento no incêndio que deixou 242 mortos e 600 feridos na boate Kiss, em Santa Maria, em 2013, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul avalia nesta quarta (3) os recursos das defesas. A sessão está marcada para as 14h. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Os advogados dos réus pedem a anulação do julgamento. Caso esse pedido não seja admitido, requerem o redimensionamento das penas privativas de liberdade fixadas pelo juiz à ocasião.


Embora esteja sendo questionado o cumprimento das regras judiciais ao longo do processo, e não a decisão dos jurados pela condenação, amigos e familiares das vítimas apontam receios em relação ao julgamento dos recursos, que será feito por três desembargadores.


O principal temor é que as penas –definidas entre 18 e 22 anos no júri de dezembro passado– sejam reduzidas a menos de 15 anos de reclusão, o que permitiria que os réus respondessem aos demais recursos do processo em liberdade.


Agência Brasil


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