A Justiça converteu, nesta quarta-feira (10/8), a prisão do policial penal Jorge Guaranho de preventiva para domiciliar. O apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) é acusado de matar a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda.
A decisão foi tomada pelo juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, após o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, alegar que não tinha estrutura suficiente para receber o bolsonarista.
“Neste caso, sem desprezar a prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria e, sequer, a gravidade do suposto delito pelo qual o requerente está sendo processado (o que foi bem evidenciado pela decisão deste juízo, em mov. 23.1), deve-se atentar à peculiar situação do acusado, o qual demanda cuidados médicos especiais, sendo certo que as unidades prisionais locais e tampouco o Complexo Médico Penal (na região metropolitana de Curitiba/PR) estão aptos a lhe oferecer as devidas cautelas indispensáveis a sua convalescência”, escreveu Germano.
A defesa de Guaranho argumentou à Justiça que ele não consegue executar atividades básicas sem auxílio de outras pessoas. Sendo assim, segundo o advogado do policial, o local não teria a estrutura necessária para recebê-lo.
Por ser agente penal federal, Guaranho ocuparia uma cela isolada dos demais detentos.
O investigado seria levado para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, ainda nesta quarta-feira (10/8).
Na decisão, o magistrado determinou que Guaranho deve utilizar tornozeleira eletrônica enquanto estiver em prisão domiciliar.
Fonte: Metrópoles