Juliano Cazarré revela nova cirurgia de emergência da filha

Reprodução/Instagram 14.08.2022 Juliano Cazarré e a filha Maria Guilhermina

Juliano Cazarré usou suas redes sociais para fazer um verdadeiro desabafo neste domingo, (14), Dia dos Pais: ele contou para os seguidores que a filha caçula, Maria Guilhermina, foi submetida a uma nova cirurgia de emergência no hospital Beneficiência Portuguesa, na cidade de São Paulo.


“Maria Guilhermina apresentou intercorrências ontem e acabou precisando de uma cirurgia de emergência nesta madrugada. A cirurgia deu certo, graças a Deus e à equipe da Beneficência Portuguesa, em especial ao doutor Rodrigo Freire. Guilhermina está bem, sedada, e os primeiros exames são bastante positivos”, avisou.


Ele também contou que tinha planejado um dia dedicado especialmente aos filhos, mas precisou mudar de planos quando aconteceu o incidente com a menina.


“Trouxe os mais velhos de carro para São Paulo, para passarmos todos juntos o Dia dos Pais e o aniversário do Inácio, que é hoje. Mas quis o bom Deus, em seus insondáveis desígnios, que as coisas se dessem de modo diferente.”


Ao final do texto publicado no Instagram, o ator – que atualmente vive Alcides em “Pantanal” – também pediu um apoio espiritual aos fãs e amigos que têm acompanhado todo o processo desde que Maria Guilhermina nasceu.


“Peço humildemente as orações de todos vocês, pela recuperação da Guilhermina e para que eu e a Leticia sigamos com força e serenidade para lutar por ela. Obrigado. Deus retribua tanta caridade de vocês conosco. Um feliz dia dos pais a todos! Um Santo Domingo”, finalizou.


A filha do ator nasceu com uma cardiopatia rara, chamada Anomalia de Ebstein. Ela é quarta filha do casal, irmã de Vicente, de 11 anos, Inácio, de 10, Gaspar, de 2 anos, e de Maria Madalena, de 1 ano.


Na sexta-feira,  a mãe, Letícia Cazarré, também falou sobre o estado de saúde da menina e informou por meio das redes sociais que ela havia feito um cateterismo e colocado um stent no coração.


“Ontem nossa pequena Maria Guilhermina voltou para a UTI inesperadamente. Ela estava bem, mas a saturação baixou, começou a oscilar e nossos (super!) médicos ligaram o sinal amarelo e preferiram internar para cuidar dela de perto. Graças a Deus, porque ela precisou mesmo de um cateterismo e de um stent, mas agora passa muito bem! Depois de uma noite em claro e um dia de muito carinho pra que ela aguentasse muitas horas em jejum, entubação, procedimento e extubação, agora nós duas só queremos ficar juntas e dormir…


O que é Anomalia de Ebstein, a doença rara da filha de Juliano Cazarré


A filha do ator Juliano Cazarré, a pequena Maria Guilhermina, recebeu alta da UTI no dia 15 de julho após passar 24 dias internada devido à anomalia de Ebstein. Agora ela está no quarto. A cardiopatia congênita rara fez a recém-nascida ser submetida à “cirurgia do cone”, como é conhecido o procedimento para correção da válvula tricúspide. A doença afeta 1 a cada 20 mil crianças.


A anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, a responsável por separar o átrio direito do ventrículo direito do coração. Essa estrutura é considerada a “porta de entrada” do coração, pois permite que o sangue venoso (que já oxigenou o organismo) retorne ao coração. O sangue entra pelo átrio direito, passa pela válvula tricúspide, vai para o ventrículo direito, onde é bombeado para o coração para ser oxigenado novamente.


Na anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide fica abaixo do normal, já “dentro” do ventrículo direito. Isso faz com que uma porção do ventrículo se torne parte do átrio, fazendo com que o átrio direito aumente de tamanho e não funcione adequadamente. Além disso, as estruturas da válvula tricúspide têm formato anormal, o que pode levar ao refluxo de sangue para o átrio.


Muitas pessoas com anomalia de Ebstein têm um orifício entre as duas câmaras superiores do coração chamado defeito do septo atrial ou uma abertura chamada forame oval patente (FOP). Um FOP é um buraco entre as câmaras cardíacas superiores que todos os bebês têm antes do nascimento que geralmente se fecha após o nascimento. Ele pode permanecer aberto em algumas pessoas sem causar problemas. Esses orifícios podem diminuir a quantidade de oxigênio disponível no sangue, causando uma descoloração azulada dos lábios e da pele (cianose).


O tratamento é cirurgico e, normalmente, definitivo. Na operação a válvula pode ser trocada ou restaurada.


Fonte: IG


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