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GP da Rússia nunca mais voltará, diz Stefano Domenicali “chefão da fórmula 1”

O presidente-executivo da Fórmula 1, Stefano Domenicali, disse que não haverá mais negociações para sediar futuras edições do Grande Prêmio da Rússia, chegando a descartar um retorno ao país.


A corrida de 2022 foi cancelada e o contrato entre a F1 e os organizadores do Grande Prêmio da Rússia foi rescindido logo após a invasão da Ucrânia.


GP da Rússia começou a ser disputado em 2014 no Parque Olímpico de Sochi. Foto: Alexander Nemenov/AFP via Getty. Images

Ele encerrou um período de disputas no Autódromo de Sochi, um circuito que foi criticado pelos fãs por sua falta de ultrapassagens.


A primeira edição foi realizada em 2014 no Parque Olímpico de Sochi, atuando como parte do legado para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, realizados no início daquele ano.


Ao longo dos sete anos, a Mercedes venceu todas as corridas, com o britânico Lewis Hamilton vencendo cinco vezes e seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas, duas vezes.


No próximo mês, Sochi deveria realizar a corrida pela última vez antes de se mudar para São Petersburgo em 2023, um plano que foi descartado desde então.


Falando ao jornal Sport Bild, Domenicali deixou claro que não havia planos de revisitar a Rússia.


“Eu sempre acreditei que você nunca deve dizer nunca, mas, neste caso, posso prometer com certeza: não vamos mais negociar com eles. Não haverá mais corridas na Rússia”, disparou.


Em 1º de março, cinco dias depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, a F1 cancelou o contrato com o país. O promotor do Grande Prêmio da Rússia, Alexey Titov, disse que espera um reembolso pela rescisão antecipada.


“Esta dívida existe, está confirmada e nossa posição sobre ela permanece inalterada”, disse Titov à agência de notícias estatal russa TASS.


“Esperamos um reembolso independentemente da posição atual da Formula One Management em relação à realização de corridas na Federação Russa”, seguiu.


A Fórmula 1 foi criticada no passado por aceitar novos acordos em países com maus registros de direitos humanos, como Catar e Arábia Saudita, com o último também continuando a bombardear o Iêmen.


Fonte/ Portal Yahoo.com


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