Gladson Cameli, candidato do Progressistas ao governo do Acre pelo segundo ano, oficializou a candidatura nesta sexta-feira (5) ao lado da senadora Mailza Gomes como vice. Ela era suplente de Cameli e assumiu a cadeira após ele ser eleito para governador em 2018.
A coligação tem como tema ‘Avançar para Fazer Mais’ e também apresentou o nome de Ney Amorim (PT) para vaga no Senado.
A convenção ocorreu no ginásio do Sesc-Bosque, em Rio Branco, após muita polêmica envolvendo o nome do vice. Cameli possui cargo político desde 2007, quando foi deputado federal por dois mandatos, senador e atualmente governador do estado.
A oficialização das candidaturas ocorreu no último dia do prazo estipulado pelo Tribunal Regional Eleitoral. Após isso, todos os partidos precisam encaminhar os documentos ao tribunal.
Propostas
Cameli destacou que, assim como a primeira, vai tentar desenvolver todos os setores no estado, mas que a prioridade é:
• geração de empregos;
• avanço no atendimento à Saúde;
• melhorias na Educação;
• desenvolvimento
O progressista diz ainda que a pandemia fez com que a saúde fosse a prioridade na tomada de decisões, não só no Acre, mas em todo o país.
“Priorizamos a proteção à vida. Ainda assim, impulsionamos o agronegócio como gerador de empregos, construímos e colocamos para funcionar dois hospitais em tempo recorde, tivemos na Segurança a maior queda de homicídios do Brasil e pela primeira vez na história, o Acre subiu em competitividade no ranking dos estados e começamos grandes obras de infraestrutura”, destacou.
Caso seja eleito, ele disse que o desafio é colocar em prática todo o Plano de Desenvolvimento criado para colocar o Acre entre os estados que mais crescem no país. “Se apesar da pandemia fizemos muito, agora vamos ter a oportunidade de fazer mais”. declarou.
Alianças
A aliança é formada pelo Progressistas, PSDB, Podemos, PDT, Solidariedade, Cidadania, Democracia Cristã, Brasil 35, Patriotas e PMN.
Trajetória
Gladson de Lima Cameli nasceu em Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do estado, tem 44 anos, e, além de político é engenheiro civil e empresário. Ele se mantém em cargos políticos há 15 anos, sendo o primeiro mandato iniciado em 2007 como deputado federal pelo estado acreano. Ele é sobrinho do ex-governador Orleir Cameli, que morreu em 2013.
Em 2011, ele foi eleito novamente deputado federal, onde seguiu por quatro anos e logo em seguida, em 2015, iniciou seu mandato de senador. Porém, deixou o cargo para concorrer às eleições em 2018, quando foi ele 223.993 votos (53,71% dos votos válidos), contra 141.071 (34,54%), de Marcus Alexandre, PT.
Fonte: G1ACRE