Doença do Tatu: Jovem morre e amigo está em estado grave

Paracoccidioides brasiliensis é popularmente conhecida como "doença do tatu"; além do adolescente de 16 anos, seu irmão de 14 e o amigo de 22 também foram infectados

Um jovem de 17 anos morreu em Simões, no Piauí, após ser contaminado pelo fungo Paracoccidioidomicose, que causa complicação conhecida popularmente como “doença do tatu”. Irmão e amigo do adolescente também tiveram contato com o fungo e o último está internado em estado grave.


O óbito devido à doença é o primeiro registrado na cidade em quatro anos. A contaminação ocorre pelo contato com os esporos do fungo. No caso de Simões, os três jovens mexeram no solo e acabaram inalando a substância do buraco infectado.


O óbito devido à doença é o primeiro registrado na cidade em quatro anos. A contaminação ocorre pelo contato com os esporos do fungo. No caso de Simões, os três jovens mexeram no solo e acabaram inalando a substância do buraco infectado.


Há três meses, eles saíram para caçar tatu e, em casa, começaram a sentir falta de ar e febre. A vítima chegou a ser encaminhado ao hospital, mas não resistiu.

O irmão teve sintomas leves e segue em acompanhamento ambulatorial. Já o amigo está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


Em 2018, o município contabilizou outros casos — um deles resultando em morte. Os sintomas não são contagiosos nem transmitidos de animal para humano ou humano para humano.


Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Simões explica sobre a doença. Leia na íntegra:


“A Paracoccidioidomicose (PCM) é conhecida popularmente por “Doença do Tatu”. A associação com o animal acontece porque o homem ao caçar tatus entra em contato com as tocas (buracos), onde o solo está contaminado pelo fungo.


A doença não é transmitida por animais ao homem, nem é transmitida de uma pessoa para outra. A transmissão é sempre pela inalação dos esporos que estão no solo contaminado (poeira que sai do buraco).


A pessoa infectada pode apresentar lesões na pele, tosse, febre, falta de ar, linfonodomegalia (ínguas ou landras), comprometimento pulmonar, emagrecimento. Podendo inclusive manifestar a forma grave, levando a morte.


Solicitamos à comunidade que evite exposição ao risco de contaminação”.


Fonte: Metrópoles


 


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