Decisão: De tornozeleira e medida protetiva, o vereador Rogério Pontes está proibido de se aproximar da ex esposa

O vereador do município de Brasiléia, Rogério Pontes (PROS), deverá usar a partir da última sexta-feira, dia 26, a tornozeleira eletrônica. O motivo, dar-se-á, pelo descumprimento de outra decisão onde deveria manter-se distante da ex-companheira, Yuna Gagarin, fazendo com que fosse conduzido à delegacia na última terça-feira, dia 24.


Rogério Pontes já vem se envolvendo em episódios em que foi denunciado por violência doméstica e em fevereiro passado, foi preso e teve que pagar uma fiança imposta pelo Juiz da época, para que fosse liberado.


Na manhã da quinta-feira (25), negou veementemente a acusação da ex-companheira. Rogério afirmou que não foi à casa da ex-mulher e muito menos se apossou de seu telefone, conforme está no Boletim de Ocorrência registrado pela guarnição da PM, que o conduziu à delegacia, chegando a alegar “perseguição política” contra sua pessoa, mesmo sem apresentar provas.


Diante de provas materiais e testemunhais colhidas pelo delegado Ricardo Castro, o Ministério Público novamente pediu a prisão do vereador, sendo atenuado pelo juiz da Comarca, Dr Clovis Lodi, achando desnecessária, mas, deferiu que a partir desta sexta-feira, deverá ser monitorado da Justiça.


O vereador deverá agora, manter distancia de 500 metros da casa, não ter contato de qualquer forma nem com parentes por quaisquer meios, afim de preservar a integridade física da ex-companheira. Também foi determinado o pagamento de uma fiança, desta vez, no valor de cinco mil reais.



Rogério deverá usar a tornozeleira com várias restrições até o final do processo, que ainda não tem data prevista, ou até uma nova decisão. O MP, representado pela Promotora Substituta Drª Pauliane Mezabarba Sanchez, poderá recorrer da decisão do Juiz pedindo sua prisão.


Fonte/ O Alto Acre


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