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Damares será candidata ao Senado, só não definiu para qual lado vai

Willian Meira/MMFDH

O enigma feito pela ex-ministra Damares Alves sobre o retorno da candidatura ao Senado Federal tem um motivo: tanto ela quanto os correligionários do Republicanos não decidiram sobre qual caminho seguir no Distrito Federal.


O retorno de Damares ao cenário eleitoral foi revelado pelo Metrópoles, mas em seguida a aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou desmentir a estratégia. E o receio da provável candidata é um só: não quer que a antecipação do anúncio atrapalhe as conversas, que já estão bem avançadas.


Um dos caminhos seria o partido dela, o Republicanos, seguir na base de apoio à reeleição de Ibaneis Rocha (MDB) ao Palácio do Buriti. Nesse caso, a candidatura de Damares ao Senado seria avulsa, visto que Flávia Arruda (PL) é o nome oficial da coligação entre MDB, PL e PP.


Mas nada impede que os dirigentes partidários corram contra o tempo para construir uma alternativa competitiva até a próxima sexta-feira (5/8), quando está marcada a convenção regional do partido.


E, claro, esperar as bênçãos do presidente Jair Bolsonaro, a quem Damares deve lealdade.


Damares será candidata ao Senado, só não definiu para qual lado vai


Entenda


Ex-ministra da Família, Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves foi autorizada, nessa terça-feira (2/8), a encabeçar candidatura avulsa ao Senado Federal.


Com a decisão, a aliada de Bolsonaro retorna ao cenário eleitoral em busca dos votos mais conservadores. A representante evangélica foi excluída da formação original da chapa de reeleição de Ibaneis a pedido do próprio presidente da República.


Agora, na prática, ela disputará os votos dos eleitores com a também ex-ministra Flávia Arruda, deputada federal e esposa do ex-governador José Roberto Arruda (PL).


Partido avalia lançar candidatura de Damares avulsa da chapa Ibaneis


Mesmo como candidata avulsa, Damares pedirá votos, mesmo que informalmente, para a reeleição do atual governador.


De acordo com as regras eleitorais, a coligação oficial só poderá lançar um nome apenas para a disputa ao Senado. Mas nada impede que partidos aliados lancem, informalmente, por conta própria suas apostas.


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