O Ministério da Defesa taiwanês informou, neste domingo (21/8), que pelo menos cinco aviões de guerra chineses ultrapassaram o Estreito de Taiwan, região que demarca os limites entre a China e o país.
Os veículos fazem parte de um grupo de 12 aeronaves e cinco navios detectados nas últimas 24 horas nos arredores da ilha insular.
O clima de tensão se intensificou no início deste mês, quando as Forças Armadas da China iniciaram exercícios militares com munição real em torno da ilha vizinha, em resposta à visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.
A China declarou em 10/8 que “concluiu tarefas” ao redor de Taiwan, em uma sinalização de que poderia dar fim às movimentações bélicas. Ainda assim, o país afirmou que continuará realizando “patrulhas regulares”.
Apesar da aparente tranquilidade, cinco aeronaves de origem chinesa cruzaram o Estreito de Taiwan, que em tempos normais atua como uma barreira não oficial entre os dois lados.
Em resposta, o governo taiwanês reforçou que continua com as atividades militares nas proximidades da fronteira.
Entenda o conflito
A chegada da norte-americana foi vista como um sinal de “provocação”, ao violar o princípio de “China Única”. Pequim considera a região como parte de seu território, apesar de Taiwan se declarar autoindependente.
Fonte: Metrópoles