Urubu do Pix: entenda como funciona o novo golpe espalhado no WhatsApp

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Não é uma novidade que o Pix, método de pagamento implantado no Brasil pelo Banco Central, costuma ser muito explorado por cibercriminosos para golpes online. Esta própria coluna já abordou uma série de problemas que envolveram o recurso.


Agora, um novo caso tem ocorrido nas últimas semanas e desperta a atenção dos internautas, até chegou a virar meme nas redes sociais: o chamado “urubu do Pix”. O Detetive TudoCelular explica em detalhes como ele ocorre e quais são as formas de se proteger.


Como funciona o “urubu do Pix”?


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O chamado “urubu do Pix” explora a promessa de ganhar dinheiro fácil e rápido. A fraude ocorre por meio de uma página no Twitter com vários seguidores. Nela, há uma falsa oferta, na qual afirma que, ao transferir um valor por Pix, a pessoa receberá de volta a quantia multiplicada em poucos minutos.


A publicação mostra uma tabela com os supostos valores. Um exemplo é que um “investimento” de R$ 1.000 geraria um retorno de R$ 7.500. Já ao mandar R$ 2.000, o usuário teria de volta R$ 15.000.


A propaganda vem acompanhada de um link, que redireciona a vítima ao WhatsApp, por onde acontece o golpe. O problema é que, ao realizar a transferência do valor, o dinheiro não retorna. Ainda por cima, o indivíduo pode ter seus dados pessoais roubados, já que algumas chaves Pix contêm o CPF ou o número de telefone.


Engenharia social


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A engenharia social consiste em uma estratégia dos cibercriminosos de usar o fator humano – como emoções e desejos – para tentar atrair as vítimas a aceitar o que é proposto durante o golpe.


Neste caso específico, com o objetivo de dar credibilidade à fraude, o anúncio faz o envio de um “valor teste” e usam um agradecimento pelo retorno. Após o envio do valor fora do teste, o golpista deixa de responder à pessoa – que fica sem o dinheiro.


É possível recuperar o dinheiro?


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Existe uma possibilidade de recuperar o dinheiro perdido no golpe do “urubu do Pix”? Até há, mas a vítima precisará passar por algumas etapas no processo. A primeira delas se trata de registrar um boletim de ocorrência pelo que houve.


Com o B.O. em mãos, o próximo passo está em entrar em contato com o banco em que a transferência foi feita, para solicitar o estorno do valor envolvido no golpe.


Golpe virou meme


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Apesar de o caso ser real e fazer vítimas, usuários do Twitter não perderam a oportunidade para fazer memes com o caso, como a imagem acima. Isso fez com que muitas pessoas acreditassem que a fraude não fosse real e não passasse de uma brincadeira na internet.


Como se proteger?


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Para evitar ser vítima de golpes que exploram a engenharia social, a principal forma de se proteger está em não clicar em links que prometem qualquer tipo de premiação ou benefício, geralmente enviados por redes sociais ou SMS.


Procure não deixar as suas informações pessoais ou de trabalho públicas, para que golpistas não tenham acesso a mais dados seus e personalizem o anúncio falso de forma a te atrair mais.


Caso você já tenha sido vítima do crime cibernético, como já foi mencionado, é importante registrar todos os dados da transação e registrar o quanto antes um boletim de ocorrência na polícia.


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