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‘Se não sou eu, Brasil já estava no buraco’, diz Bolsonaro, que ignora inflação

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira (7) que a economia do país vai muito bem graças às medidas que o governo dele aplicou às vésperas do período eleitoral, em que ele tentará a reeleição. Algumas, com validade apenas até o fim do ano, logo após a votação.


Em conversa com apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada, transmitido por um canal bolsonarista no Youtube, Bolsonaro chegou a afirmar que o país e os brasileiros devem muito à ele, que condenou o populismo.


“Não é prometendo o paraíso para todo mundo, como a esquerda sempre promete, que a gente pode sonhar com um Brasil melhor. O Brasil não é mais do futuro, é do presente. Se não sou eu, esse Brasil já estava no buraco”, destacou.


“Os combustíveis estão caindo bastante. Ninguém me culpa agora, né? Cai combustível, cai inflação também. Não temos desabastecimento, não temos problemas internos, não temos terrorismo aqui, não tem mais o MST. Nós botamos o MST lá embaixo sem usar a violência, titulando terras para eles”, afirmou.


Bolsonaro ainda mencionou a limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo e a chamada da PEC Kamikaze, que amplia programas preexistentes, cria novos benefícios sociais e prevê medidas para reduzir o impacto dos aumentos sucessivos nos preços dos combustíveis.


O pacote, que deve custar R$ 41,25 bilhões, é visto como uma bomba pelos economistas. Pòr isso o apelido de PEC Kamikaze, uma referência aos pilotos japoneses que jogavam os seus aviões contra navios inimigos na Segunda Guerra Mundial, perdida pelo Japão.


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