“Meu filho contou que o padrasto bateu nele de chinelo, de fio, deu soco nele, chute.” O relato é de Vitor Manoel Zeferino, de 21 anos, pai do menino de 4 anos que ficou com o rosto desfigurado após ser agredido em Jardinópolis, interior de São Paulo.
Vitor diz que chorou ao ouvir do filho o que tinha acontecido. O padrasto da criança é o principal suspeito do crime. As declarações foram dadas em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo.
“Não aguentei. Comecei a chorar, desabar. Eu não aguentei. Não aguento”, salienta o jovem.
A criança e o irmão mais velho por parte de mãe passaram por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) na sexta-feira (15/7). O Conselho Tutelar informou que cada um deles está sob a guarda dos respectivos pais.
“Ele bateu muito nos dois moleques. Bateu muito de fio, de chinelo. Ele é um monstro. Para mim, ele tem que ir preso. Ele é um lixo. Para mim, não é homem, não”, diz Vitor.
O padrasto, suspeito das agressões, ainda não foi preso. O caso foi registrado como lesão corporal, mas que a tipificação pode ser alterada para tentativa de homicídio caso seja comprovado que o suspeito agiu com essa intenção.