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Moscou alerta para “consequências graves” se Ucrânia usar armas doadas pelos EUA

Moscou alertou para consequências “mais do que sérias” se a Ucrânia usar sistemas de foguetes de lançamento múltiplo fabricados pelos EUA ou outras armas de longo alcance fornecidas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra o território russo, de acordo com o oficial russo, Konstantin Gavrilov.


Gavrilov é o chefe da delegação russa nas negociações em Viena sobre questões de segurança militar e controle de armas.


“Se as Forças Armadas da Ucrânia usarem o MLRS (sistema de lançamento de mísseis) americano ou outras armas de longo alcance da Otan contra o território russo, as consequências serão mais do que graves”, disse Gavrilov, segundo um comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.


“Um aumento na transferência de armas ocidentais para Kiev pode forçar a Federação Russa a adotar respostas mais duras”, disse ele.


Gavrilov também disse que todas as principais metas estabelecidas pelo presidente Vladimir Putin serão cumpridas na Ucrânia e instou os governos ocidentais a ouvir as preocupações da Rússia.


O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, disse na terça-feira que os Estados Unidos e outros aliados elogiaram o uso de sistemas doados por seu país, como o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade, com autoridades em Washington dizendo que a Rússia ainda não destruiu nenhuma das artilharias de foguete ocidental.


O ministro da Defesa ucraniano disse que as armas doadas “já estão afetando o curso da guerra”. O HIMARS, com alcance e precisão superiores à artilharia russa equivalente, permitiu à Ucrânia atingir alvos bem dentro do território controlado por Moscou, disse o chefe de gabinete do presidente ucraniano na semana passada.


A Alemanha também entregou três lançadores de foguetes de lançamento múltiplo Mars II de seus estoques do Exército, bem como cinco canhões antiaéreos autopropulsados ​​Gepard e três obuses autopropulsados ​​para a Ucrânia, disse a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, na última terça-feira.


Fonte/ CNN BRASIL


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