O cabo da Polícia Militar Bruno de Paula Costa, de 38 anos, foi morto com três tiros que o atingiram nas costas, segundo o laudo do Instituto Médico-Legal (IML). O exame também identificou ferimentos do pescoço e tórax, com hemorragia.
O agente foi morto na manhã de quinta-feira (21), baleado por criminosos no interior do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Bruno estava de plantão na Unidade de Polícia Pacificadora – UPP/Nova Brasília, onde era lotado.
O documento mostra que o primeiro tiro entrou na região escapular esquerda do PM, saindo pelo pescoço, fraturando a mandíbula.
O segundo na região escapular direita e o terceiro na região lombar direita. Os projéteis destes dois disparos não saíram do corpo.
“Dois outros orifícios de entrada de projetil de arma de fogo, de alta energia cinética: região escapular direita, fratura da escápula, sem orifício de saída; região lombar medial direita, transição para dorsal, sem orifício de saída”, diz o laudo.
A base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) foi atacada por traficantes em retaliação à operação que resultou na morte de 18 pessoas, entre elas, o policial.
Bruno de Paula Costa estava na Polícia Militar desde 2014. Ele deixa mulher e dois filhos portadores de espectro de autismo.
“Bruno de Paula Costa, meu marido, deixa dois filhos autistas. Meu filho mais velho é autista severo. Meu filho de 8 anos é autista leve. É uma tragédia. Eu peço que as pessoas continuem orando pela nossa família. Eu peço saúde a Deus, força para poder continuar a criar meus dois filhos, que vão precisar de mim”, afirmou Lídia Costa, mulher do policial.
O Portal dos Procurados divulgou um cartaz pedindo informações que ajudem a identificar as pessoas que atiraram no policial.