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Família faz vaquinha para levar cinzas de filho morto à lua

Foto reprodução

Uma família da Califórnia, nos Estados Unidos, abriu uma página de financiamento coletivo para realizar o sonho do filho, Matthew, morto em maio aos 11 anos de idade. O menino sonhava em ser astronauta desde os cinco anos e, por essa razão, os pais tentam arrecadar recursos para levar as cinzas dele à Lua.


Segundo a página gofundme, onde foi aberto o financiamento coletivo, houve até o momento a arrecadação de 14.765 mil dólares, já acima da meta estabelecida de 14 mil. O dinheiro, segundo os familiares, será usado para pagar o transporte dos restos mortais de Matthew por meio da companhia Celestis Memorial Spaceflights, especializada no serviço.


“Matthew era um menino brilhante. Seu maior sonho era se tornar um astronauta e viajar para o espaço sideral. Ele sabia explicar tudo sobre as fases da lua e apontar os planetas e constelações no céu”, contou Cori Gallagher, mãe do garoto, na página de arrecadação. Segundo ela, o plano de Matthew era tornar-se piloto e, a partir daí, astronauta.


“Ele era totalmente obcecado por aviões de guerra. Era capaz de apontar todos eles em shows aéreos, resumia como que cada um deles era usado e qual tecnologia os substituiu com o passar do tempo”, afirma um trecho do pedido.


Filho de um oficial da marinha norte-americana, Matthew nasceu em 2011 em uma base naval na Califórnia, mas durante sua infância também morou em outros estados, como Flórida, Texas e Califórnia, devido às transferências do pai, Scott Gallagher.


Segundo a mãe, Matthew era fascinado com tecnologia e admirava a Tesla, fábrica de carros elétricos norte-americana pertencente ao bilionário Elon Musk. Conforme o relato, ele sonhava em fazer uma festa de aniversário em uma loja da Tesla.


“Ele costumava falar que gostaria de ir até as casas dos vizinhos para perguntar se eles o levariam para um passeio no Tesla deles. Matthew nuncAa fez isso, porque seu pai lhe explicou que não é educado, e que ele poderia admirar os carros de fora”, conta o relato na página.


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