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Entregador é suspeito de matar mulher, enteada e queimar corpos

Reprodução/Instagram

Um homem foi preso pela Polícia Civil por suspeita de matar a mulher e a enteada na capital de Goiás. Os corpos foram encontrados carbonizados na zona rural de Guapó, na região metropolitana, na quarta-feira (13/7). No mesmo dia, o suspeito tentou atropelar policiais que foram até sua casa e ele foi preso.


Polícia gravou vídeo de Daniel confessando assassinato de mãe e filha PCGO

O supervisor de bar e entregador Daniel Antônio de Carvalho, de 27 anos, teria ainda estuprado e enforcado a enteada Larissa Costa antes de matá-la. Em seguida, ele teria matado a companheira dele, mãe de Larissa, Jucilene Costa da Cunha, com golpe de faca no pescoço.


Suspeito arrebentou portão ao tentar atingir policiais PCGO

Três dias depois, Daniel teria chamado o amigo Alessandro Pereira Michel, 34 anos, para ajudar a ocultar os corpos. Os cadáveres estavam envoltos em sacos plásticos e cobertos com terra, dentro de um cômodo da casa, em Goiânia, segundo depoimento de Alessandro.


Suspeito de ajudar a esconder corpos é preso em Aparecida de Goiânia PCGO

Alessandro então teria dirigido um Fiat Siena na companhia de Daniel, com os corpos nos porta-malas, até uma estrada vicinal em Guapó, a cerca de 40 km da capital. Eles teriam comprado gasolina em um posto da região e usado o combustível para atear fogo nos corpos.


Prisão


Uma equipe da Polícia Civil foi até a casa de Daniel nesta quarta-feira, mas não houve uma boa recepção. O entregador saiu de carro da garagem arrebentando o portão e jogando o veículo na direção da equipe policial. Ele chegou a bater em uma viatura.


Diante dessa situação, um policial deu um disparo que acertou de raspão a perna de Daniel, segundo ocorrência. Após ordem dos policiais, ele decidiu se entregar, deitando no chão. O suspeito confessou o estupro, os homicídios e a ocultação dos cadáveres, segundo a polícia, que gravou um vídeo da confissão. Mas durante seu interrogatório, o entregador ficou em silêncio.


Ajuda remunerada


Já o comparsa de Daniel, Alessandro, assumiu no interrogatório que realmente ajudou a esconder os dois corpos. A promessa era que ele receberia R$ 1 mil pela ajuda. No entanto, Alessandro diz que não sabia que as vítimas eram a mulher e enteada do amigo.


A versão de Alessandro é de que Daniel alegou que os corpos seriam de uma agiota e da filha dela. O entregador teria falado que tinha uma dívida com essa agiota, que estaria ameaçando o filho dele. Alessandro disse que não reconheceu as vítimas por causa dos sacos plásticos. Os corpos já estavam em estado de decomposição, no momento em que foram transportados. Alessandro foi preso em um motel de Aparecida de Goiânia. A reportagem tenta localizar a defesa dos presos.


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