Desembargador que deu carteirada foi condenado a receber sem trabalhar; Entenda

O desembargador Eduardo Siqueira foi punido com a pena de disponibilidade, ou seja, ele será afastado de suas funções, mas continuará recebendo seu salário. A punição é a segunda sanção mais grave que um magistrado pode receber e só fica abaixo da aposentadoria compulsória. Ele foi condenado por ofensa e intimidação a uma agente da Polícia Militar em setembro de 2015.


Por 16 votos a 6, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu aplicar a pena ao desembargador. O processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo foi instaurado em dezembro de 2020 e o julgamento concluído nesta quarta (27).


No caso que gerou o processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo, Siqueira faz uma ligação para resolver um problema familiar e uma policial militar pede para que ele procure uma delegacia da Polícia Civil. Em resposta, o desembargador eleva o tom e diz que está “mandando” a PM resolver o caso.


“É uma ordem, uma requisição de um desembargador que tem patente igual de general do Exército”, afirmou ele na ocasião. Em seguida, disse que a policial era “completamente analfabeta e soldado raso”, além de ameaçar denunciá-la.


Quase cinco anos depois desse caso, o desembargador ficou famoso por discutir e ofender guardas municipais em Santos, no litoral de São Paulo. Relembre:



 


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