Criança tenta se matar após ser estuprada e agredida por vizinho de 14

Vítima pediu ajuda para um amigo, que procurou os pais da menina para contar os crimes sofridos por ela — Foto: Reprodução / Shutterstock

Uma criança de 11 anos revelou ser estuprada, ameaçada e agredida pelo vizinho, de 14, em Ipatinga, na região do Vale do Aço, em Minas Gerais, nesse domingo (10). A vítima resolveu pedir ajuda, pois não estava mais aguentando passar pela situação, que começou no ano passado. Há uma semana ela tentou suícidio utilizando uma faca. O infrator confessou a autoria do delito alegando que a garota usava “roupas curtas” atrativas.


De acordo com a Polícia Militar (PM), os pais da vítima foram ao posto policial contando que tomaram conhecimento de que a filha estava sendo violentada sexualmente. Prints de conversas em redes sociais entre a menina e o infrator mostravam o rapaz confirmando os estupros e ameaçando a vizinha.


Em uma das mensagens, conforme registrado na ocorrência, o garoto pedia desculpas pelo ato, enquanto em outras ameaçava a criança prometendo fazer “coisas piores” com ela, caso não se encontrasse com ele. O infrator também pedia fotos das partes íntimas da vizinha.


A vítima contou para uma policial que tinha o costume de frequentar a casa do infrator, pois o irmão dela jogava com o adolescente, no entanto, desde o ano passado, o rapaz passou a abusá-la. Ela disse ser beijada a força, agredida com tapas no rosto, além de ser violentada sexualmente.


O adolescente prometia matar a criança, caso ela revelasse os crimes. A garota pediu ajuda de um amigo, que entrou em contato com os pais da vítima.


Diante de tamanha violência sofrida, a menina tentou se suicidar. Os pais dela relataram que, na semana passada, a criança tentou se matar utilizando uma faca. O ato só não aconteceu, pois eles chegaram e impediram.


Garoto confessa crimes


Os militares foram até a casa do infrator e o adolescente assumiu a autoria dos delitos. Apesar de ter ficado em silêncio na maior parte, ele justificou o crime dizendo que a vítima frequentava a casa dele usando “roupas curtas e atrativas”. Os pais dele acompanharam o registro da ocorrência.


A Polícia Civil foi procurada pela reportagem, mas não havia se posicionado até a publicação da matéria.


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