Corte no Orçamento federal eleva a tensão entre ministérios

Após o Ministério da Economia adiantar que o terceiro corte no Orçamento vai afetar mais duramente as pastas da Saúde e da Educação, um clima de tensão cresceu entre os órgãos.


Até o fim do mês será editado o decreto que formalizará as áreas mais afetadas pela tesourada de R$ 6,7 bilhões. A medida visa cumprir o teto de gastos, regra que impede que as despesas cresçam acima da inflação. Nos ajustes finais, as equipes econômicas de cada pasta tentam evitar ao máximo perdas em orçamentos que já operam no limite, segundo análises internas.


Em vigor desde 2017, a PEC do Teto de Gastos tem o objetivo de limitar os gastos do governo por ano. Isso significa que o crescimento dos gastos públicos seria totalmente controlado. Foto arquivo retirada da Internet.


Até o fim do mês será editado o decreto que formalizará as áreas mais afetadas pela tesourada de R$ 6,7 bilhões. A medida visa cumprir o teto de gastos, regra que impede que as despesas cresçam acima da inflação. Nos ajustes finais, as equipes econômicas de cada pasta tentam evitar ao máximo perdas em orçamentos que já operam no limite, segundo análises internas.


O teto de gastos tem vigência até 2036, ou seja, durará por 20 anos. Contudo, a partir do décimo ano, o presidente em vigor poderá modificar o formato de correção das despesas públicasVinicius Santa Rosa/Metrópoles


“Qualquer contingenciamento na Saúde gera clima ruim e compromete de alguma forma o SUS [Sistema Único de Saúde]. Cortes de verba sempre impactam direta ou indiretamente no atendimento das pessoas”, afirmou uma fonte do Fundo Nacional de Saúde (FNS).


Na Educação, o sentimento é o mesmo. Lá, a expectativa é de que as universidades sejam mais afetadas. No corte anterior, as instituições federais falavam em “estrangulamento financeiro”.


Fonte/ Portal metropole.com



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