No último domingo (10), o agricultou Leandro Brasil foi parar no hospital após seu iPhone explodir e atingir seus olhos durante um almoço em família. O caso aconteceu no município de Pedra Branca, no interior do Ceará. As informações são do UOL.
De acordo com Lucivando Silva, irmão de Leandro, o aparelho não estava ligado à tomada no momento da explosão. “O celular começou a inchar na mão dele. Ele foi tirar a capinha do celular para ver o que era, mas, antes de tirar a capinha, o celular explodiu e atingiu em cheio os olhos dele. Ele explodiu e pegou fogo ao mesmo tempo”, declarou.
Encaminhado para o Hospital Instituto Dr. José Frota, Leandro passou com um especialista para entender a gravidade do acidente. “O médico anestesiou, fez a limpeza, passou um medicamento e mandou ele de volta para casa. Hoje deveríamos retornar à capital, mas preferimos levar ele a uma clínica particular aqui do interior. No momento, o médico afirmou que as possibilidades de cirurgia foram descartadas”, disse Lucivando.
Conforme o irmão de Leandro, a vítima ficou com cerca de 80% da visão do olho esquerdo e apenas 20% do direito após o incidente. “A gente tem que esperar. Está muito recente também. Temos que esperar para ver se a medicação evolui em algo. Vamos esperar daqui até lá e rezar muito para que tudo dê certo”, acrescentou.
O dono da loja responsável por vender o aparelho ao agricultou informou que o celular era “de vitrine”, termo usado para especificar telefones de segunda mão, mas sem qualquer marca de uso. De acordo com ele, a responsável pela compra do iPhone procurou a loja para informar que a bateria do celular estava “acabando muito rápido”.
“Pedi para a compradora me enviar o aparelho, mas ela disse que iria vender, pois não tinha se acostumado com o modelo”, afirmou. O proprietário da loja também explicou que aparelhos “de vitrine” têm garantia de 90 dias. “Neste domingo, outra jovem entrou em contato comigo relatando o problema [a explosão] e disse que queria ajuda. Me propus a ajudá-los, mas relatei que a minha responsabilidade sobre o aparelho não existia mais. Poderia ajudá-los como ser humano e por respeito à situação vivida no momento, mas, pelo que pude entender na conversa, eles queriam que eu me responsabilizasse pelo aparelho fora da garantia”, completou.
Fonte: Istoé