Ícone do site Ecos da Noticia

Bolsonaro retornará a Juiz de Fora pela 1ª vez desde a facada em 2018

Foto: Reprodução Google

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve retornar ainda esta semana a Juiz de Fora, Minas Gerais, cidade em que sofreu um atentado na campanha eleitoral de 2018.


Será a primeira vez que ele retorna ao município desde o crime. A viagem foi confirmada durante reunião com integrantes da base aliada mineira. Segundo o senador Carlos Viana (PL-MG), a agenda presidencial está marcada para ocorrer na próxima sexta-feira (15/7).


Em 2018, durante uma passeata na cidade, Bolsonaro levou uma facada na região do abdômen. Apesar de a Polícia Federal apontar que não houve um mandante, o presidente insiste que as investigações não foram completas. Autor do crime, Adélio Bispo foi considerado inimputável em razão de doença mental.


Agenda em Juiz de Fora

Bolsonaro deve desembarcar no município mineiro às 9h de sexta-feira. Na região, deve participar de uma motociata e de uma convenção da Igreja Assembleia de Deus Madureira.


A agenda do presidente em Juiz de Fora ainda contará com um encontro com pastores da cidade e da região.


2º maior colégio eleitoral

Minas Gerais é considerado um dos “estados-chave” pela campanha de Bolsonaro. Há quatro anos, o atual presidente da República venceu com 58,19% dos votos dos mineiros, no segundo turno.


Romeu Zema tentará a reeleição ao governo de Minas Gerais. As últimas articulações previam que o PL retirasse o seu candidato ao governo do estado, o senador Carlos Viana, para fechar uma aliança entre Bolsonaro e Zema. Em troca, o governador apoiaria a chapa do presidente à reeleição.


O atual governador, no entanto, compareceu a um evento do partido Novo para demonstrar apoio à candidatura de Felipe D’Avila (Novo-SP) à Presidência da República. Segundo aliados, essa demonstração de apoio pesou nas negociações com o Palácio do Planalto.


Minas Gerais é o segundo colégio eleitoral do país. As negociações de Bolsonaro com Zema tinham como estratégia conseguir mais apoio em um eventual segundo mandato.


O atual mandatário da República e o governador de Minas Gerais já foram aliados e se distanciaram em determinados momentos. Nas últimas semanas, no entanto, passaram a se reaproximar em prol das eleições.


Fonte/ Portal metropole.com


Sair da versão mobile