Bebês recém-nascidos órfãos ou que, por algum motivo, estejam privados da presença materna durante hospitalização vão começar a receber uma atenção especial através do projeto “Hora do Colinho” nas maternidades do Acre.
A iniciativa é para auxiliar na recuperação dos pequenos, por meio do acolhimento humanitário e afetivo oferecido pelo colo de profissionais de saúde.
A lei que cria o projeto no Acre foi publicada na edição desta quinta-feira (21) do Diário Oficial do Estado (DOE) e fixa um prazo de 60 dias para ser regulamentada pelo governo.
Ao g1, a gerente da Maternidade Bárbara Heliodora, Laura Pontes, disse que as informações sobre o projeto já foram repassadas à responsável técnica pela UTI Neonatal da unidade para ser colocado em prática.
“Acreditamos que esse é um projeto que só vem a somar no atendimento. A gente não espera que tenha óbitos de mães, mas se houver, agora temos esse suporte e carinhosamente agora estamos trabalhando para que passamos aderir com certa urgência esse novo protocolo que foi autorizado pelo governo”, afirmou a gerente.
A ideia, segundo a publicação, é proporcionar um momento de relaxamento ao recém-nascido, diminuir a ausência materna ou familiar, o estresse e sensações de eventuais dores. Além de proporcionar ao bebê um cuidado mais humanizado.
A técnica deve ser difundida por meio de treinamentos oferecidos pelas maternidades do estado aos profissionais que lidam com recém-nascidos, para que estejam habilitados a executar o “colo terapêutico”.
Conforme a norma, as maternidades podem criar, de acordo com a possibilidade e conveniência, uma sala específica e apta a proporcionar um ambiente silencioso, acolhedor, de relaxamento e conforto, destinado à recepção dos bebês.
Fonte: G1ACRE