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Amazônia continua sendo destruída com o desmatamento e agora volta a correrias com queimadas, alerta o INPE

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A Amazônia continua a perder muito de suas florestas e a expectativa é que, se o desmatamento continuar no ritmo que está, a cifra para este ano chegue a 15 mil km² de destruição. Este ano, em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro a maio de 2021), a área desmatada no acumulado é 8% maior.


O alerta foi divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), sediado em Manaus (AM). De acordo com INPE, o número de alertas registrados nos cinco primeiros meses do ano é o maior desde 2016. No período, foram contabilizados 2.744,41 km² de áreas sob alerta.


O acumulado de 2022 já representa 21% de tudo que foi desmatado no ano de 2021, quando 13.038 km² (taxa consolidada) de florestas vieram ao chão. A expectativa é que, se o desmatamento continuar no ritmo que está, a cifra para este ano chegue a 15 mil km² de destruição na Amazônia.


O Amazonas foi o estado com maior número de alertas registrados: 364,29 km², sendo a maior parte (34%) dentro de Florestas Públicas Não Destinadas. Assentamentos e áreas com Cadastro Ambiental Rural registrado aparecem empatadas em segundo lugar, com 27% cada.


O Pará, de acordo com o INPE, aparece em segundo lugar no ranking, com 225,18 km² sob alerta. Também neste estado a categoria mais desmatada foi a de Florestas Públicas Não Destinadas (26,4%), seguida por Áreas de Proteção Ambiental (26,2%). Cerca de 13% do desmatamento aconteceu dentro de unidades de conservação.


O terceiro lugar ficou com Rondônia, que registrou 196,96 km² de áreas sob alertas, sendo 24,2% dentro de Florestas Públicas Não Destinadas, 28,5% em áreas com registro de CAR, 18% em Áreas de Proteção Ambiental e 12,4% dentro de unidades de conservação. Os estados que menos desmataram na região foram Amapá e Acre.


Além do desmatamento, a preocupação dos ambientalistas agora é em relação ás queimadas, das florestas derrubadas e até mesmo em relação a que continua em pé. É que, na região, abril é o último mês do semestre com o registro de chuvas, no chamado inverno amazônico. De maio para junho em diante, quando para de chover, a tendência é que haja incêndios criminosos ou até mesmo de forma natural, já que a floresta ressecada é aquecida pelo calor e termina pegando fogo. “Corremos o risco de em 2022, vivermos o mesmo fenômeno de 2005, com o registro de muitas queimadas”, disse o pesquisador do INPE, Evandro Ferreira.


No último mês da estação chuvosa, abril, a Amazônia perdeu 1.197 km² de florestas, área equivalente ao território da cidade do Rio de Janeiro. O número é 54% maior do que março e o pior dos últimos 15 anos para o período, de acordo com dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).


Segundo o Instituto, os resultados de abril indicam que a Amazônia está cada vez mais perto de chegar a um novo recorde anual de desmatamento, projetado para 15 mil km² em 2022. No ano passado, a destruição na Amazônia alcançou 13.235 mil km², segundo dados oficiais do desmatamento, registrados pelo sistema Prodes, do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).


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