Acre continua fora da lista dos estados que diminuíram o ICMS em busca de redução nos preços dos combustíveis

O Governo do Acre é um dos cinco que ainda não aderiram à redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) que visa diminuir os preços dos combustíveis no país. Na noite desta segunda-feira (4), o país chegou ao número de ao menos 21 dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal que já reduziram a alíquota do ICMS sobre os combustíveis.


As unidades federativas que já aprovaram a redução são: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Sergipe, Goiás, Amazonas, Ceará, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. A lei impõe que o ICMS não pode superar a alíquota das operações em geral. Na maioria dos estados, este teto ficou entre 17% e 18%, mas há algumas unidades que optaram por reduzir ainda mais, deixando o teto em 15%, como no caso de São Paulo. Além dos combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo são impactados pela redução da alíquota.


Em paralelo, 11 estados e o Distrito Federal entraram com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a lei que limita a cobrança do ICMS. O Supremo foi acionado após São Paulo e Goiás terem anunciado a redução, atrapalhando assim os planos de uma saída jurídica conjunta. Entre as unidades federativas que entraram com a ação, algumas já anunciaram a redução do ICMS para se adequar à lei que está vigente, enquanto outros ainda esperam a decisão do STF.


Assinam a ação os governadores de Pernambuco, Maranhão, Paraíba, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Distrito Federal. Chamou atenção o fato de que nenhum dos Estados do Sudeste e do Norte do país assinaram a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade).


Entre os inúmeros pontos questionados na ação, os Estados apontam uma invasão de competência constitucional reservada aos estados para a fixação de alíquotas. “O truque a ser tirado da cartola não é um coelho, mas uma bomba prestes a explodir no colo de Estados, DF e municípios”, diz o texto assinado pelos 11 governadores. O governador Gladson Cameli ainda não se posicionou sobre o assunto.


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