Torcida do São Paulo (ex-Soberano) precisa tomar um choque de realidade

A contratação de Marcos Guilherme deixou parte da torcida revoltada. Outra parte, ressabiada. Poucos gostaram ou, pelo menos, esperam para ver. E olha que o jogador foi muito importante em 2017.


Parte, grande parte, da torcida vive em um mundo paralelo em que jogadores se estapeiam para jogar no São Paulo. Em que o dinheiro sobra.


É bom acordar. Marcos Guilherme é o padrão das atuais contratações. Jogadores livres no mercado. Jogadores baratos. Jogadores jovens, que podem crescer. Não há dinheiro para jogadores famosos ou caros.


Aliás, muitos narizes foram torcidos quando o São Paulo contratou Danilo, Grafite, Josué, Mineiro, Calleri (a primeira vez), Luis Fabiano, Arboleda….


O caminho é este. O scout precisa funcionar e buscar jogadores bons, baratos e em ascensão. O que não pode é trazer André Ânderson e Rogério dizer que ele precisa “entender o jogo”. Deficiências táticas e técnicas devem ser percebidas ANTES da contratação.


Outra postura confusa da torcida é achar que todo dia tem pão quente em Cotia. Que basta chamar que muitos craques virão. Kakás e Casemiros em profusão. Não é assim. “Ah, jogador igual a esse tem um monte em Cotia”. Se tivesse, Rogério veria.


Rodrigo Nestor, Igor Gomes e Gabriel Sara são jogadores que devem ser incentivados e aplaudidos, mas é claro que estão longe de Arrascaeta, Veiga, Scarpa, Nacho, Renato Augusto (não está bem).


O que se pode esperar? A chegada de um zagueiro promissor, como Adryelson. Um goleiro como Maílson. É por aí. E que Rogério, com mais opções, consiga um time mais equilibrado e constante.


Título?


A meu ver, dá para sonhar com a Sul-Americana. Nada mais.


Por fim, é incoerente criticar o aumento da dívida (terrível) e reclamar de contratação barata. Um ou outro.


Fonte/ Portal UOL


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