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Medidas protetivas concedidas às vítimas de violência poderão valer em todo Mercosul

Imagem Ilustrativa

As medidas protetivas concedidas às mulheres vítimas de violência poderão valer em todos os países do Mercosul. A proposta foi debatida e já aprovada na reunião dos Ministros da Justiça do Mercosul e a divulgação foi feita nessa sexta-feira (17), pelo Ministério da Justiça brasileiro.


O acordo tem como objetivo resguardar os efeitos da medida de proteção não apenas no país em que a mulher sofreu a violência, mas em outros países que compõem o Mercosul. Esta é mais uma ação que fortalece a cooperação entre as nações.


Por meio da Ordem Mercosul de Proteção (OMP), pretende-se assegurar que a mesma medida protetiva concedida por um país também alcance a mulher caso ela visite ou passe a residir no território de outro membro do Bloco.


A OMP será o instrumento de intercâmbio de informações para viabilizar o reconhecimento e a execução mútua de tais medidas, a fim de que sejam cumpridas em qualquer Estado Parte do acordo.


Essas medidas têm o intuito de proteger, perante a lei, pessoas em situação de risco, como é o caso das mulheres vítimas de violência.


“A intenção é impedir a prática de atos que causem morte, dano ou sofrimento físico, psicológico ou sexual, obrigando-se, por exemplo, que o agressor cumpra um distanciamento da vítima ou proibindo que o agressor estabeleça contato”, explica o Secretário Executivo, Antônio Lorenzo, que representou o MJ.


Outros exemplos de medidas de proteção estão estabelecidos na Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), principal instrumento brasileiro no combate à violência contra a mulher.


Na reunião, foi concluída a fase de negociação, seguida pela aprovação da versão final do projeto de acordo pelos Ministros.


O projeto será submetido para apreciação da instância superior do Mercosul –  o Conselho do Mercado Comum (CMC). Participaram desta reunião os países que compõem o Mercosul: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e alguns dos países Associados, como Chile e Bolívia.


Fonte: O Livre


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