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Justiça dá 72h para Prefeitura de SP explicar show de Ludmilla na Virada Cultural

O Tribunal de Justiça de São Paulo deu, nesta quinta-feira (2), 72 horas para a prefeitura explicar o cachê pelo show da cantora Ludmilla na Virada Cultural. A decisão atende à ação popular impetrada pelo vereador de São Paulo Fernando Holiday (Novo), que argumenta que a apresentação foi utilizada para fins eleitorais.


“Cantora Ludmilla teria pedido para a plateia fazer o L com os dedos, símbolo atrelado ao pré-candidato à presidência Luís Inácio Lula da Silva, com o telão bradando as cores do Partido dos Trabalhadores”, diz pedido do parlamentar.


Holiday também solicitou que o pagamento seja suspenso por “desrespeito às regras eleitorais”. “Pugnam pela concessão da tutela de urgência para suspender o pagamento do show da cantora Ludmilla de Oliveira da Silva ou determinar o reembolso da importância recebida”, explica o juiz sobre a ação.


O


juiz Kenichi Koyama, 15ª Vara da Fazenda Pública, intimou a Prefeitura de São Paulo a apresentar uma manifestação no prazo de 72 horas.


Intimado pela Justiça, o Ministério Público Federal (MPF) “pleiteia adequação do polo passivo para inclusão das autoridades responsáveis pelo ato impugnado” e “afirma que não há elementos que corroborem o desvio de finalidade do show”.


Procurada pela CNN, a Prefeitura de São Paulo ainda não se manifestou.


Virada Cultural

A Virada Cultural 2022 aconteceu entre os dias 28 e 29 de maio e atraiu mais de 3,1 milhões de pessoas, de acordo com dados da gestão municipal. Foram mais de 500 atrações artísticas culturais em palcos espalhados por oito regiões da cidade.


Além de Ludmilla, participaram do evento artistas como Luisa Sonza, Pitty, Kevinho, Glória Groove, Karol Conká, Vitão, Pocah, BK, Rael, Black Alien, Rincon Sapiência, Diogo Nogueira, Barões da Pisadinha, Djonga e outros.


Fonte/ CNN BRASIL


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