Grupo especializado em roubo de cargas é preso em operação da polícia

Foto: reprodução

Um grupo especializado em roubos de cargas foi preso em uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã desta quinta-feira (30/6). A ação conjunta entre as 8ª e 19ª Delegacias de Polícia com a Coordenação de Repressão de Crimes Patrimoniais (Corpatri) cumpriu seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão domiciliar. A quadrilha era composta por seis homens com idades entre 23 e 43 anos. Os mandados judiciais foram cumpridos nas regiões de Vicente Pires e Recanto das Emas, além de Valparaíso, Luziânia e Novo Gama, no Estado de Goiás.


As investigações iniciaram em março deste ano após agentes da 19ª DP encontrarem um cativeiro na região do Sol Nascente e recuperarem uma carga roubada. A mercadoria foi avaliada em cerca de R$ 300 mil. Os policiais constataram que ao menos cinco criminosos usaram armas de fogo para render o motorista do caminhão na BR-080 e o levar para o Sol Nascente. No local, ele foi feito refém por várias horas e a carga retirada do caminhão.


Os policiais da 19ªDP constataram, ainda, que os investigados estariam envolvidos em outro assalto praticado contra a mesma empresa e também na BR-080. O crime ocorreu em agosto de do ano passado e os bandidos levaram uma carga avaliada em R$ 215 mil.


Quatro integrantes do grupo praticaram outro assalto, em abril deste ano, na região da Asa Sul, e roubaram um veículo da empresa Fedex, segundo as investigações. O caminhão transportava diversos objetos eletrônicos. Com uma arma, os criminosos abordaram o motorista e o levaram para um matagal em Goiás. A vítima permaneceu sob a mira dos bandidos por horas, até que as mercadorias fossem colocadas em outro veículo.


Neste crime, a Corpatri ficou responsável pelas investigações e, então, as unidades policiais notaram que procuravam pelo mesmo grupo criminoso. Por esse motivo, fizeram uma operação conjunta para desarticular todo o grupo criminoso que agia com extrema violência. Segundo a polícia, parte da quadrilha foi presa em 2018 pela coordenação, mas estavam em liberdade provisória.


Os investigados responderão pelos crimes de roubo e, em caso de condenação, podem pegar penas que ultrapassam os 10 anos de reclusão. A operação contou um efetivo de 70 policiais para os cumprimentos dos mandados.


Fonte: Correio Braziliense


 


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