Após o primeiro caso confirmado de varíola dos macacos no Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Saúde informou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu à companhia aérea em que o homem contaminado viajou, a lista de passageiros que estiveram neste voo. Segundo a secretaria, as pessoas já identificadas que tiveram contato com o paciente estão sendo monitoradas pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) do município e do estado.
Este é o único caso confirmado no estado até o momento. O paciente de 38 anos, que mora em Londres, desembarcou na cidade do Rio de Janeiro no último dia 11. O homem procurou atendimento médico no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) no dia seguinte à sua chegada, após se sentir mal.
O Ministério da Saúde está recomendado às secretarias estaduais que haja “o monitoramento dos contatos até o resultado dos exames laboratoriais nos casos suspeitos e por um período de 21 dias, desde o último contato, com paciente provável ou confirmado”, informou a SES.
“Não há necessidade de isolamento dos contatos assintomáticos. Os contatos assintomáticos não devem doar sangue, células, tecidos, órgãos, leite materno ou sêmen durante o monitoramento. No caso do contato ser visitante ou acompanhante, deve ser orientado a não retornar ao serviço, na função de visitante ou acompanhante, antes do período de 21 dias”, orientou a pasta.
Atualmente, há seis casos de varíola dos macacos confirmados em todo o país. Todos eles importados. Ou seja, vieram em pacientes que estavam em viagem fora do país e ingressaram ao Brasil com o vírus.
São quatro casos e São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um no Rio de Janeiro. O sexto caso, em São Paulo, foi confirmado nesta quinta-feira (16). Além disso, há 13 possíveis casos em investigação.
A varíola dos macacos é uma doença infectocontagiosa encontrada principalmente na África Ocidental e Central. A transmissão da patologia ocorre por meio de contato direto com uma pessoa infectada que apresente lesões na pele, ou por gotículas de saliva.
Aqueles que apresentarem sintomas devem procurar uma unidade de saúde para serem avaliados, conforme orientação das autoridades. Inicialmente os sintomas podem ser semelhantes aos da gripe, como febre, calafrios, exaustão, dor de cabeça e fraqueza muscular, seguidos de inchaço nos gânglios linfáticos, que ajudam o corpo a combater infecções e doenças.
Fonte/ CNN BRASIL