A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) declarou que a elevação da taxa Selic seguirá encarecendo crédito e prestações.
Segundo cálculos da entidade, quem precisar de empréstimos, sentirá os efeitos da diferença entre a taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo. Enquanto o juro médio para pessoa física passará de 117,23% para 118,21% ao ano, a taxa média para pessoa jurídica passou de 56,57% para 57,29% ao ano.
No caso dos rendimentos da poupança, a taxa de 13,25% ao ano da caderneta só terá rendimentos maiores que os fundos de investimento quando a taxa de http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração cobrada pelos fundos é alta e o prazo da aplicação é curto.
Ainda de acordo com simulações da Anefac, a poupança rende mais que os fundos em apenas duas situações: para aplicações de até seis meses com taxa de 2,5% ao ano e para aplicações de até dois anos com taxa de http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração de 3% ao ano.
Aumento foi aprovado ontem
O aumento da taxa Selic de 12,75% ao ano para 13,25% ao ano foi aprovado por unanimidade pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central nesta quarta-feira (15). Com isso, a taxa avança 0,5 ponto percentual.
Chegando ao maior patamar desde dezembro de 2016, quando estava em 13,75% ao ano, a taxa básica de juros da economia já acumula o décimo primeiro aumento seguido.
Em abril, o Copom já havia sinalizado ao mercado financeiro que o aumento nos juros era uma possibilidade. Na ocasião, o BC informou que pretendia elevar a taxa novamente, mas em menor intensidade do que o avanço anterior de 1 ponto percentual.