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A morte do baterista do Foo Fighters: o poder destrutivo das drogas

Uma das sensações mais frustrantes da vida é testemunhar o desperdício de talento. Pessoas com dons inigualáveis que, por uma razão ou outra, deixam-se perder. Talvez o motivo mais lastimável seja pelo uso de drogas. Talentos únicos como Elis Regina, Kurt Cobain e Amy Winehouse, para citar apenas alguns, foram vencidos pelo uso abusivo de substâncias.


Álcool e drogas não são, de forma alguma,


Álcool e drogas não são, de forma alguma, fundamentais para que uma obra de arte seja produzida. Mas a carreira artística esconde uma armadilha cruel: é a única em que é possível estar afundado nas drogas


e, ainda assim, ascender na profissão. Dificilmente, o mesmo seria possível para um advogado, um engenheiro ou um médico. A arte é uma área de atuação tão séria e profissional quanto qualquer outra, mas é um ambiente onde uso de droga é mais aceito – e até incentivado – como artifício para potencializar a criatividade. No entanto, o uso contínuo pode levar àprejuízos, entre eles o desenvolvimento de tolerância e o aumento da quantidade consumida – o que pode piorar o resultado final do trabalho do artista ou até mesmo levar a morte.


É o caso de Taylor Hawkins, baterista da banda Foo Fighters, de apenas 50 anos, falecido há pouco tempo. Em um exame toxicológico preliminar, autoridades colombianas anunciaram que encontraram restos


de opioides, benzodiazepínicos e maconha no corpo do músico. Um verdadeiro coquetel destrutivo.


Leia mais em: https://vejario.abril.com.br/coluna/analice-gigliotti/a-morte-do-barterista-do-foo-fighters-o-poder-destrutivo-das-drogas/


 


Não foi a primeira vez que o baterista botou sua vida em risco. Em 2001, ele sofreu uma overdose de heroína que o deixou em coma. Em uma entrevista de 2021 à publicação musical Kerrang, ele afirmou que este episódio “mudou tudo” em sua vida. Ou quase tudo. Hawking pode ter se atentado do perigo que correu, mas não a ponto de conseguir mudar de conduta. E por uma razão muito simples: não se larga o uso de drogas e outras substâncias com facilidade. É um processo, na maioria das vezes, longo e desafiador, não raro com tropeços e recaídas pelo caminho.


Este é um dos motivos pelos quais especialistas combatem com veemência qualquer tipo de iniciação a substâncias passíveis de dependência, sob risco de serem taxados de “caretas” ou contra a liberdade individual. Não poderiam estar mais enganados. Livrar-se da dependência de álcool, remédios, heroína, crack, cocaína e outras substâncias demanda um esforço gigantesco – nem sempre vitorioso


E mesmo quando se chega lá, na maioria das vezes já deixou estragos irrecuperáveis na vida familiar, financeira e social do dependente.


Em entrevista, Hawkings reconheceu o poder que as substâncias tinham sobre ele. “Não vou pregar contra as drogas, porque eu gostava de usar, mas isso simplesmente ficou fora de controle por um tempo e quase acabou comigo”, disse. Desta vez, infelizmente, as droga de fato acabaram com ele. Se tivesse oportunidade, talvez hoje Hawking se juntaria às vozes que pregam contra ela.


Fonte/ Portal vejario.com


 


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