Que mude: Governo Federal realiza nova mudança na presidência da Petrobras

O governo federal anunciou uma nova troca na presidência da Petrobras. José Mauro Ferreira Coelho ficou 40 dias à frente da estatal, e agora deixa o cargo. Essa é a terceira mudança de chefia durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). A estatal já foi presidida também por Roberto Castello Branco e pelo general Joaquim Silva e Luna.


O novo indicado para o posto é o atual secretário especial Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Mario Paes de Andrade, ligado ao Ministério da Economia de Paulo Guedes. Ele é membro dos conselhos de http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e da PPSA (Pré-Sal Petróleo). Indicado, o novo nome ainda precisa ser apresentado ao Conselho da Petrobras e aprovado em assembleia.


Foto retirada da Internet.

Formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, com pós-graduação em Administração e Gestão pela Harvard University e mestrado em Administração de Empresas pela Duke University, nos Estados Unidos, em 2019, Andrade trocou a iniciativa privada pela área pública, se tornando presidente do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) até agosto de 2020, data em que assumiu a Secretária Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.


José Mauro Coelho ficou 40 dias no cargo O ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia à presidência após Adriano Pires desistir do cargo. José Mauro assumiu o posto no dia 14 de abril após o seu nome ser aprovado para o comando da empresa pelo conselho de http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração da estatal.


O presidente anterior, general Joaquim Silva e Luna, foi demitido por Bolsonaro em meio ao aumento nos preços dos combustíveis. Antes dele, o presidente era Roberto Castello Branco, que foi removido do cargo em fevereiro de 2021.


Política de preços da Petrobras foi adotada no governo Temer A política de combustíveis da Petrobras foi implantada em 2016 pelo ex-presidente Pedro Parente, no governo de Michel Temer, após anos de preços controlados pela gestão do PT (Partido dos Trabalhadores).


O governo Bolsonaro manteve a política do governo Temer, mas com a disparada do preço do petróleo passou a criticar o sistema, que oscila de acordo com o preços do petróleo, do dólar e o custo de importação.


No início de 2020, antes da pandemia, o petróleo era cotado em torno dos US$ 50, subindo para cerca de US$ 70 no final do ano e atingindo mais de US$ 130 este ano com a guerra entre Ucrânia e Rússia. Atualmente, o preço continua bastante volátil devido à continuidade do conflito no Leste europeu, girando em volta dos US$ 100 o barril.


Bolsonaro criticou margem de lucro da Petrobras


Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas ao lucros divulgados pela Petrobras, chegando a afirmar que a estatal estava ‘obesa e gorda’. Dias antes, o Planalto fez uma troca no Ministério de Minase Energia, com a saída de Bento Albuquerque e a chegada de Adolfo Sachsida. Perguntado se o cargo de José Mauro Coelho estava em risco, o presidente chegou a dizer que isso era para ser resolvido pelo novo ministro.


No entanto, Bolsonaro omitiu que o governo é o maior acionista da empresa —-ou seja, o lucro da empresa garante verba para o caixa do governo. E insinuou que os reajustes da Petrobras são feitos para afetar a sua imagem. “Não adianta querer atingir o presidente, quem paga a conta é todo o Brasil.”


Preço médio do diesel atinge maior valor nominal em 18 anos O preço médio do óleo diesel no país chegou a R$ 6,943 entre 15 a 21 de maio. Este é o maior valor nominal da série histórica, que começou em 2004, há 18 anos. O diesel mais caro foi encontrado no Acre, a R$ 8,30. Já o mais barato foi encontrado no Paraná, a R$ 5,490.


Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e não incluem os preços do óleo diesel S 10, que só entraram nos levantamentos da ANP a partir de 2013.


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