ONG de SP ajuda 10 mil animais abandonados por mês

Nas ruas das cidades brasileiras, estima-se a presença de 30 milhões de cães e gatos abandonados, sem comida, sem lar e, muitas vezes, submetidos a maus tratos. O resgate, em geral, é a primeira e mais urgente medida a ser tomada para ajudar um animal nessas condições. Mas como dar escala a esse “trabalho de formiguinha”? Com o intuito de ampliar o olhar sobre a causa animal e o número de atendidos, duas amigas resolveram se juntar e criaram a Associação de Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados, a AMPARA Animal.


Era o ano de 2010. Juliana Camargo e Marcele Becker (atuais presidente e vice-presidente da instituição, respectivamente) costumavam resgatar animais na rua, mas queriam fazer mais. “Elas então começaram a trabalhar numa ONG como voluntárias, e a dona dessa instituição falou: ‘por que vocês não abrem a ONG de vocês? Mas sejam diferentes'”, relembra a diretora de marketing da AMPARA, Raquel Facuri, que se juntou às amigas como cofundadora da empreitada.



A dica recebida de uma protetora mais experiente acabou definindo os rumos da instituição que começava a ser formar. “A maioria das ONGs tem um abrigo, mas a AMPARA, não. Nós trabalhamos com conscientização, castração e adoção, focando em métodos preventivos para que consigamos minimizar o número de animais abandonados no país”, explica Raquel.


A partir desse olhar mais amplo, a ONG acredita que consegue chegar mais perto da raiz do problema. Com a conscientização, alerta a sociedade. A castração ajuda no controle populacional e a adoção dá um lar aos animais que hoje se encontram em abrigos ou nas ruas.


Com esse trabalho, a AMPARA se tornou, em apenas cinco anos, a maior OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) de proteção animal do Brasil.


Fonte/Ecoa.uol


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