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O dia em que Marcelinho, punido por Luxemburgo, foi parado pela PM

Foto: reprodução
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Vanderlei Luxemburgo tinha com Marcelinho Carioca uma relação de amor e ódio. Viviam como gato e rato. Os atritos constantes levaram ao afastamento do jogador do elenco, em 2001.


A briga envolveu inclusive o meia Ricardinho, hoje comentarista do SporTV.


Os comentários nos bastidores do Corinthians davam conta de que Ricardinho era uma espécie de informante de Luxa no elenco.


O que é concreto nesta história é que Ricardinho era o jogador de confiança do treinador.


Luxa tinha muita confiança no meia.


Na época, este que aqui escreve era repórter do Jornal da Tarde. O JT, já moribundo, vivia seus últimos momentos.


Momentos que se arrastaram e se transformaram em anos, pois que o vespertino da família Mesquita durou até outubro de 2012, quando só então foi anunciado o seu fim.


A confusão que envolveu Marcelinho Carioca ocorreu em um hotel de Atibaia, de um amigo de Luxemburgo. Sempre que achava necessário – normalmente quando os times que dirigia iam disputar jogos decisivos, ou então em ocasiões em que o ambiente estava ruim e queria isolar os jogadores -, Luxa levava o elenco para o hotel do amigo.


Isolado do grupo, Marcelinho passou a treinar em Itaquera.


Era o CT das categorias de base do clube. Trata-se do mesmo local onde foi construída a Neo Química Arena, com dinheiro público que, aliás, dificilmente será pago.


Mas esta é outra história.


Uma tarde peguei o meu carro e decidi ir até Itaquera tentar fazer uma entrevista com o Marcelinho Carioca. Tentar até que tentei levar um repórter fotográfico do JT. Mas o chefe dos fotógrafos alegou que não tinha profissional disponível para ir comigo.


Fui sozinho.


O jogador treinava afastado dos companheiros havia 15 dias. Ele não queria falar. Insisti. Acabou falando. Disse que Luxemburgo criava um ambiente muito ruim no elenco. Falou durante 20 minutos. Afirmou que enquanto Luxemburgo estivesse no clube ele não jogaria mais.


Entrevista finalizada, o Marcelinho pegou o carro dele e foi na direção do centro de São Paulo, pela Av. Radial Leste.


Eu, no meu carro, o segui.


Na metade da Radial, o carro de Marcelinho foi parado pela polícia.


Parei o meu carro e fui verificar o que estava acontecendo.


Marcelinho foi levado para a delegacia. Fui atrás. Fiquei sabendo na delegacia que o carro do jogador estava com ordem de busca e apreensão.


Excesso de multas e outras irregularidades.


Fiz a matéria


Falei com o delegado, consegui toda a documentação necessária que confirmava as irregularidades. Fui para a redação do JT e expliquei ao meu editor o que tinha acontecido. Disse a ele que eu tinha toda a história. E que as informações eram exclusivas do JT. Portanto, um furo.


As declarações dadas por ele sobre Vanderlei Luxemburgo e o elenco eram muito importantes, pois ele não dava entrevistas havia 15 dias.


Eram duas grandes notícias


Marcelinho rompia um longo período de silêncio. Durante este período, a imprensa esportiva de São Paulo tentava, em vão, falar com ele.


Fonte: Yahoo!


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