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Nada voltou ao normal: Mesmo após vacinação, 61% das pessoas têm receio de atividades de lazer, diz pesquisa

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Um levantamento produzido pela consultoria Kantar aponta que desde a pandemia, 61% dos entrevistados ainda se restringem a atividades essenciais fora do lar, como escola, trabalho e consulta médica, mesmo após a vacinação contra a Covid-19. A pesquisa, feita em março deste ano, entrevistou pessoas de 3.400 lares, em todas as regiões do país.


Pesquisa feita em março deste ano entrevistou pessoas de 3.400 lares.
Créditos: Valter Campanato/Agência Brasil.

CNN conversou com o infectologista Alberto Chebabo, diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sobre o receio dos brasileiros em sair de casa para atividade não essenciais, mesmo com a retração da pandemia.


“Está sendo muito comum, mas não é normal. Há uma questão de que esse receio deva ser tratado como estresse pós-traumático. Diversos países europeus como Espanha, Inglaterra, Suíça, Dinamarca e França já não têm sequer medidas restritivas, abandonaram completamente. O momento agora é de preocupação com as sequelas psicológicas”, diz o infectologista.


O especialista, entretanto, destaca outro fator que deve estar em alerta: a aplicação da dose de reforço da vacina. Segundo dados da Agência CNN, 82,84% da população apta tomou as duas doses do imunizante, mas apenas 45% dos brasileiros elegíveis tomaram a dose de reforço.


Chebabo alerta que não tomar a dose de reforço pode levar a casos mais graves da doença nessas pessoas.


Ainda segundo a Kantar, em 35% dos lares brasileiros pelo menos um morador testou positivo para a Covid-19 no primeiro trimestre deste ano. De acordo com a pesquisa, 90% dos entrevistados afirmam que pelo menos um morador de suas casas recebeu uma dose da vacina.


Além dos dados de saúde, a pesquisa apresentou também informações sobre as sequelas econômicas da pandemia. Segundo a consultoria, 60% dos entrevistados tiveram a vida financeira afetada negativamente pela crise sanitária em algum momento.


Para o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Alberto Ajzental, mesmo que a pandemia afete economicamente todas as faixas de renda, o impacto ocorre de forma diferente.


“As camadas mais ricas da população, por exemplo, não podiam fazer viagem internacional, então mudaram as despesas, tanto que itens de luxo tiveram um aumento de consumo durante a pandemia. Já as camadas mais pobres sofreram um choque generalizado de oferta devido a inflação, perda de emprego e de renda”, avalia.


O economista pontua que o impacto nessas famílias de baixo poder aquisitivo foi mais forte nas categorias de alimentação e itens domésticos, como o gás de cozinha. O levantamento observou ainda que cinco em cada dez entrevistados mudaram os hábitos de alimentação dentro e fora do lar.


Fonte/ CNN BRASIL


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