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Ministério da Economia já admite inflação maior que a estimada pelo Governo para 2022: até mais de 10 %

Foto: reprodução

Projetada pelo Governo em de 3,50% para todo o ano, a inflação em 2022 já é mais elevada e aumenta a projeção para 7,90%, admite o Conselho Monetário Nacional (CMN).


O IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), que mede a inflação, já índice de janeiro a abril, de 4,29%.


O Ministério da Economia também piorou as projeções de inflação, elevando de 6,55% para 7,90% a previsão de alta do IPCA deste ano, e de 3,25% para 3,60%, a estimativa para 2023, conforme dados do Boletim MacroFiscal divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta.


Com isso, as estimativas do governo para o indicador oficial do custo de vida ultrapassaram o centro da meta de inflação também em 2023, devendo convergir para o objetivo apenas em 2024, segundo o órgão. A meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) deste ano é de 3,50%, já ultrapassada pelo IPCA acumulado de janeiro a abril, de 4,29%. O limite superior dessa meta é de 5% e há estimativas de grandes bancos, como o francês BNP Paribas, já prevendo que o IPCA deste ano fique em 10%, como ocorreu em 2021. Para 2023, a meta de inflação é de 3,25% e o teto, de 4,75%.


Além da surpresa com a alta dos preços dos alimentos e bebidas, um dos vilões da inflação, os constantes aumentos dos combustíveis — acompanhando a alta do petróleo no mercado internacional devido à guerra na Ucrânia — foram alguns dos principais fatores apontados pelos técnicos da equipe econômica para a revisão nos dados de inflação.


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