Parece pegadinha, mas é real!
Foi aceito, o pedido inicial da ação Popular apresentada por membros da coordenação da campanha do ex presidiário “Lula”. A ação pede reparação por dano ao erário, e foi protocolada pela segunda Vara Cível, da seção judiciária do Distrito Federal, contra um dos cidadãos mais corajosos da Nação, o ex-juiz “Sergio Moro”, que conduziu com responsabilidade e proficiência, o julgamento que condenou “corretamente”, o até então réu Lui Inácio Lula da Silva, a nove anos e seis mese de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na decisão, o juiz federal Charles Renaud Frazão de Moraes, pede para que o Ministério Público Federal tenha ciência da manifestação. Sergio Moro, agora deve apresentar a defesa inicial.
Além do deputado Rui Falcão, que é um dos coordenadores da campanha à Presidência de Lula, deputados da bancada do PT no Congresso e advogados do grupo Prerrogativas protocolaram, na madrugada do dia 27 de abril, uma Ação Popular na Justiça Federal do Distrito Federal na qual pedem a responsabilização do ex-juiz Sergio Moro por eventuais ilegalidades cometidas por ele durante a Operação Lava Jato.
Segundo o coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, considerou que o recebimento da ação é “muito bem-vindo” e mostra que o pedido inicial tem elementos mínimos de processabilidade. ” Moro vai para o lugar onde deveria ter ido a muito tempo, o banco dos réus”, comentou.
A CNN entrou em contato com Moro sobre o andamento da ação. Veja a nota: “A ação popular proposta por membros do PT contra mim é risível. Assim que citado, me defenderei. A decisão do juiz de citar-me não envolve qualquer juízo de valor sobre a ação. Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. A inversão de valores é completa: Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar a cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista.”
Moro também se manifestou no Twitter.
A ação
No pedido, Moro deveria ressarcir o erário por danos causados ao Estado, ter reconhecida a responsabilização pessoal por atos lesivos e por ser beneficiário desses atos de condutas lesivas, além de pedir a descrição na decisão dos atos “praticados em ofensa à legalidade, à impessoalidade e à moralidade pública” na Operação Lava Jato.
O PT pede ainda reparações por supostas ilegalidades durante Lava Jato, e ainda que sejam declarados os eventuais danos resultantes dessas ações do ex-juiz ao interesse público, ao erário de diversos entes de http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração pública e “à integridade de agentes econômicos”, que resultou em um custo econômico e social.
Por fim, há um pedido de perícia para dimensionar as “lesões graves e irreparáveis à economia nacional e, consequentemente, ao patrimônio das pessoas jurídicas de direito público declinadas nesta petição”.
O documento protocolado enumera, em 73 páginas, ações em que, para os petistas, Moro teria praticado desvio de função ao supostamente para conter a corrupção, desde as investigações quando ocupava a função de juiz federal, em Curitiba, quando foi Ministro da Justiça e da Segurança Pública, no atual governo, até o lançamento como possível pré-candidato à Presidência.
As acusações apresentam tudo o que possa ser citado. Na peça inicial, apontam até “condução coercitiva do ex-presidente Lula”, monitoramento e divulgação de conversas telefônicas.
Como consequências, Sergio Moro pode ter o bloqueio de bens preventivo decretado pela Justiça e, em caso de sentença final, pode perder patrimônio e ficar inelegível.
Em abril de 2021, o STF anulou as condenações de Lula referentes a Operação Lava-Jato, permitindo que ele voltasse a ser elegível.
Fonte/ Jornal opinião