Mães de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras necessidades especiais da Escola Infantil Vovó Mocinha Magalhães, em Rio Branco, estão inconformadas com a falta de mediadores para os filhos no colégio. Segundo a denúncia, as aulas começaram há cerca de três semanas e em algumas não tem professor fixo.
Além disso, para atender e cuidar de todos os alunos, a direção do colégio estaria revezando das aulas.
“Meu filho vai para aula um dia sim e outro não porque a professora não tem como dar conta de uma sala com 26 crianças, sendo que quatro a cinco delas precisam de mediadores. A escola está fazendo revezamento, uma semana ele vai segunda, quarta e sexta e na outra terça e quinta”, criticou a servidora pública Cristiane Lima, que tem um filho de 4 anos matriculado na escola.
A servidora reclamou também que as aulas já iniciaram tarde, por conta da greve dos professores, e ainda há essa falta de assistência no colégio. O filho de Cristiane está no pré II e tem diagnóstico de epilepsia, atraso global do desenvolvimento e apraxia da fala.
“Está atrasando muito o desenvolvimento das crianças. É essencial para ele desenvolver a fala, além da terapia que ele faz, a escola é essencial e não tem uma continuidade necessária que ele precisa”, lamentou.