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Internautas dizem que celulares roubados no Brasil são levados para a China

Uma publicação no Twitter viralizou na última segunda-feira (9) após o youtuber e streamer Goularte afirmar que seu celular, recentemente perdido no festival Lollapalooza, em São Paulo, estaria na cidade de Shenzhen, na China, a mais de 18 mil km de distância.


O tuíte, que ultrapassou as 160 mil curtidas em menos de 24 horas, recebeu milhares de respostas de outros usuários da rede social. Internautas dizem que seus aparelhos roubados também foram parar na mesma cidade chinesa, segundo o rastreador do iPhone.


“O que está rolando??? Eu fui assaltado por dois caras em uma moto na rua e o meu [celular] está no mesmo lugar”, comenta um usuário do Twitter, incrédulo com a coincidência. “Apareceu lá mais de um mês depois de ter sido roubado”, conclui.


O aplicativo de rastreio do iPhone mostra em tempo real onde o aparelho está, contanto que o celular esteja conectado à internet, seja pelo wi-fi ou por dados de redes móveis. Pelo menos outras cinco pessoas comentaram nas respostas do tuíte de Goularte que seus dispositivos da Apple que haviam sido roubados apresentavam localização também em Shenzhen.


A cidade chinesa para onde supostamente foram os iPhones sedia uma das fábricas da empresa Foxconn, uma das maiores fornecedoras da Apple. Além dos celulares da marca, a companhia produz os tablets iPad.


Os usuários relataram os roubos em diferentes pontos de São Paulo, como a conhecida rua Augusta e o bairro da Vila Madalena, além de um segundo celular perdido no Lollapalooza.


Um dos internautas da rede social questiona o local real dos iPhones e diz que os celulares podem estar com um aplicativo VPN ativo — programa que mascara a real localização de qualquer aparelho (computador, tablet ou celular) conectado à internet.


Uma matéria de 2020 do Domingo Espetacular, da Record TV, destacou que celulares roubados em São Paulo estavam sendo levados para países africanos, como Senegal e Etiópia. A Polícia Federal realizou a apreensão de mais de 600 aparelhos no aeroporto internacional de Guarulhos. Os dispositivos eram transportados em malas para fora do Brasil por passageiros.


Na época, as autoridades afirmaram que criminosos poderiam encontrar novas rotas e maneiras de enviar esses celulares roubados para o exterior, já que a fiscalização em voos para a África já havia se intensificado.


Por R7


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