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Fachin, Barroso e Alexandre de Moraes infernizam o Brasil, diz Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou hoje (20) a atacar o seu trio de desafetos dentro do STF (Supremo Tribunal Federal): Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Em entrevista ao jornalista Cláudio Magnavita, do Correio da Manhã, o chefe do Executivo federal declarou que os três ministros “infernizam o Brasil”.


Bolsonaro disse ainda considerar que Moraes, vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e que chefiará a Corte durante as eleições desse ano (na qual o governante tentará a reeleição), “é o mais ativo e se comporta como líder de partido de esquerda de oposição”. “Esse inquérito das fake news… Primeiro, fake news não existe. Nos acusam de gabinete do ódio. Me apresenta uma matéria… Olha, essa matéria eu acho que nasceu do gabinete do ódio… Não tem”, completou o presidente, referindo-se ao inquérito conduzido por Moraes no STF.


As declarações de hoje se somam a amplo repertório de críticas e ataques feitos por Bolsonaro contra os ministros do Supremo. O atrito institucional tem se intensificado nas últimas semanas, com sucessivos episódios de contestação — por parte do presidente e de seus apoiadores — da confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.


A entrevista ao Correio da Manhã foi gravada na quarta-feira (18), no Palácio do Planalto, em Brasília, e exibida em cortes na manhã de hoje no canal do jornalista Cláudio Magnavita.


No mesmo dia da gravação, Bolsonaro apresentou na PGR (Procuradoria-Geral da República) um pedido de investigação contra Moraes por suposto crime de abuso de autoridade. Na véspera, ele já havia tentado o mesmo pleito junto ao Supremo, porém a solicitação foi negada pelo ministro Dias Toffoli. Ontem (19), Bolsonaro e Moraes se cumprimentaram durante o evento de ratificação de posse de ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.


O chefe do Executivo federal se levantou durante a solenidade para felicitar os ministros recém-empossados, enquanto Moraes seguiu sentado na plateia próximo aos demais magistrados. Depois, Bolsonaro seguiu em direção ao ministro do STF, fez um gesto com as mãos para que ele se levantasse e o cumprimentou com um aperto de mãos e batidas nos ombros. Ambos acenaram com as cabeças após o breve cumprimento — Moraes se sentou logo depois.


Foto retirada da Internet.

Críticas a Pacheco Bolsonaro também fez críticas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que conseguiu se eleger para o cargo com o apoio do governo federal, em fevereiro de 2021.


Na visão do chefe do Executivo, o parlamentar mineiro tem atuado para “proteger o Supremo”. “Não vou negar que eu o apoiei. Não esperava que ele fosse ser tão parcial como está sendo ultimamente. Não quero atrito com ele, mas uma parcialidade enorme… Eu vejo na mídia e ele diz que está protegendo o Supremo.” “Não é atribuição nossa proteger o outro Poder, é tratar com dignidade e isenção. Como propriamente diz a nossa Constituição… E o Poder mais forte do momento na República é o Supremo”.


Fonte/ Uol notícias


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