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Ex prefeito de Rio Branco Raimundo Angelim é ouvido na CPI do Transporte Público na Câmara de Vereadores

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Após ter tido a oitiva adiada por falta de quórum, o ex-prefeito de Rio Branco Raimundo Angelim foi ouvido na tarde desta terça-feira (3), durante a 5ª reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do transporte público.


Angelim compõe a lista de ex-prefeitos e ex-gestores da municipalidade que foram convocados para prestar esclarecimentos sobre a crise no sistema de transporte da capital. Além dele, os vereadores já ouviram também:


Ex-prefeito Marcus Alexandre – ouvido no dia 22 de fevereiro;


Presidente do Sindicol, Aluízio Abate – ouvido dia 22 de março;


Ex- superintendente da RBTrans Gabriel Forneck – ouvido dia 29 de março;


Diretor de Transporte da RBTrans, Clendes Vilas Boas – ouvido dia 5 de abril;


Ex- superintendente da RBTrans Nélio Anastácio – ouvido dia 5 de abril


Superintende da RBTrans, Anízio Cláudio Alcântara – ouvido dia 19 de abril.


A primeira reunião da CPI ocorreu em 21 de setembro do ano passado. Pelo primeiro prazo, o grupo teria 180 dias para finalizar, ou seja, deveria ser concluída até final de abril e começo de maio deste ano, já que os dias de recesso da Câmara – de 16 de dezembro a 2 de fevereiro (48 dias) – não foram contabilizados. No início de fevereiro, os parlamentares pediram a prorrogação por mais 180 dias.


O ex-prefeito assinou o termo de dizer a verdade dentro do que couber e respondeu perguntas feitas pelos vereadores e afirmou que não houve contratação de empresas em sua gestão, mas que houve uma briga judicial para que as que estavam operando na época cumprissem com as cláusulas contratuais.


“Quando assumi, dia 1º de janeiro de 2005, com 40 dias, a gente percebeu que eles não estavam cumprindo com nada do que estava no contrato e o consórcio foi notificado da necessidade de cumprir as cláusulas contratuais. Depois de cinco meses percebemos que continuavam postergando e alegavam prejuízos. Foi encaminhado ofício notificando e nesse período fizemos reunião com os donos das empresas e eu disse que apesar de não ter contratado eles teriam que cumprir o acordo e que ia judicializar e eles não acreditaram e continuaram a não cumprir”, pontuou.


Pagamento de outorga, implantação da bilhetagem eletrônica, centro de controle operacional, e idade da frota foram alguns pedidos protocolados no Juizado da Fazenda Pública na época quando também cobravam das empresas o cumprimentos das cláusulas contratuais que, segundo o ex-gestor, não estavam sendo cumpridas.


“Quando protocolei, vieram atrás [donos das empresas] de diálogo e falei que não ia retirar. Foi quando eles entraram com advogado, foram na justiça com aquela história de que iam falir porque disseram que fomos muito agressivos no pedido. Me reuni com todos eles e propuseram se podiam assinar um TAC onde se comprometiam a cumprir quase todas as nossas as exigências da ação ordinária. Conseguimos implantar na nossa gestão a bilhetagem eletrônica que facilitou o troco e isso deu maior transparência no número de usuários”, destacou Angelim.


Frota nova, cumprimento do horário são pontos que Angelim também pontuou como fundamentais para garantir o bom funcionamento do transporte público.


Empresa Ricco assumiu o transporte público de Rio Branco em fevereiro deste ano — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica

Crise no transporte público
Problema antigo, a crise no transporte público em Rio Branco se intensificou em 2020. Em meio à essa crise, motoristas de ônibus fizeram protestos, paralisaram atividades e a população precisou buscar outras alternativas para o transporte. No entanto, após várias manifestações, os trabalhos da categoria foram retomados.


A situação se agravou ainda mais no final de 2021, após as empresas abandonarem as linhas que faziam as rotas em Rio Branco afetando cerca de 30 mil pessoas.


Depois disso, a empresa Ricco Transportes assumiu, de forma emergencial, no dia 13 de fevereiro de 2022, 31 linhas de ônibus em Rio Branco que foram abandonadas pela empresa Auto Aviação Floresta. Nesta semana, a empresa assumiu as outras 12 linhas que restavam e se tornou a única operando na capital.


Por G1ACRE


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