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Categoria mantém greve e Sejusp disponibiliza efetivo para mitigar onda de assaltos a carteiros

Apesar de a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) ter disponibilizado efetivo para acompanhar alguns carros nas entregas à população após reunião com a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC), a categoria decidiu em Assembleia Geral Extraordinária realizada na noite de segunda-feira, 2, manter o indicativo de greve iniciado na semana passada. A ideia é manter atenção redobrada e aumentar as cobranças à empresa pública federal.


Com a possível paralisação dos trabalhadores indicada no fim da semana passada após diversas cobranças que não tiveram resposta da Superintendência dos Correios desde o início do ano, a entidade resolveu se posicionar por meio de carta com a garantia de que foi iniciado um estudo técnico para viabilizar mecanismos que impeçam novos casos. Segundo Suzy Cristiny, presidente do Sintect-AC, o levantamento sobre quais medidas irão ser implementadas na frota será feito neste mês.


“Desde segunda vários carros dos Correios começaram a ter um apoio das polícias e continuamos buscando junto a empresa algumas medidas. Então, resolvemos manter o estado de greve e a Assembleia Geral de forma permanente para o caso de continuarem os assaltos. Vamos ficar alertas e acompanhar de perto todos os empregados que atuam de forma externa na empresa, mas a priori não vamos fazer a greve. Também aguardamos o retorno das reivindicações feitas aos Correios”, conta ela.


Os primeiros casos da onda de assaltos aos carteiros foram registrados logo no início de 2021 e se intensificaram com o passar dos meses. Entretanto, do dia 19 ao 26 de abril as ações contra os trabalhadores aumentaram, com cinco casos em um intervalo de apenas uma semana. Suzy explica que o indicativo de greve comunicado na semana passada foi a única maneira de mobilizar e chamar a atenção da Superintendência dos Correios no Acre, que fazia vista grossa à situação mesmo com as cobranças.


“A manutenção do estado de greve significa que apesar de o movimento não ter sido deflagrado e os trabalhadores não cruzarem os braços, estamos alerta sobre o que vem ocorrendo e podemos parar a qualquer momento. É uma espécie de standby. Já a Assembleia Geral de forma permanente garante que possamos nos reunir e iniciar uma possível paralisação em qualquer momento em caso de novos assaltos aos profissionais. Seguimos firmes e fortes na resolução definitiva disso”, finaliza a presidente do Sintect-AC.


Por Assessoria


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