A mulher achada morta em um matagal do Ramal do Riozinho, no bairro Amapá, Segundo Distrito de Rio Branco, no último dia 11, foi enterrada sem identificação nesta quarta-feira (25). O cadáver estava no Instituto Médico Legal da capital (IML) há 15 dias, prazo de espera por familiares para uma possível identificação.
O corpo estava em avançado estado de decomposição e, por isso, não foi possível uma identificação imediata. Também não foram achados documentos pessoais no local onde o corpo foi achado. O IML coletou material genético do cadáver e de pessoas que estiveram no local procurando por parentes desaparecidos. Esse material é analisado pelo Instituto de Análises Forenses (IAF).
O cadáver foi achado por moradores da região, que estranharam uma grande quantidade de urubus em uma área de mata e, quando chegaram, encontraram o corpo. O Centro de Operações Policiais Militares (Copom) foi acionado e encaminhou uma viatura do 2° Batalhão da Polícia Militar (2ºBMP) para checar a ocorrência.
A suspeita é de que a mulher seria usuária de drogas, já que foram encontrados próximo ao corpo alguns cachimbos. Ela não tinha nenhum documento pessoal. Outra informação levantada é que ela seria moradora de rua.
O delegado Lucas Pereira, que está à frente das investigações, disse que foi instaurado um inquérito policial para apurar o caso. Ele confirmou que aguarda a perícia de identificação do corpo para confirmar as informações levantadas sobre a pessoa.
“Só posso confirmar qualquer informação a partir do momento em que eu descobrir a identidade do corpo. Só posso dar uma resposta com mais exatidão quando sair a perícia”, resumiu.
A causa da morte também ainda não foi descoberta.
Fonte: G1ACRE