Presa após ter sido flagrada com quase R$ 1,8 milhão em sacolinhas de grife em casa, no Rio, a delegada Adriana Belém, apontada pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio) como colaboradora de uma organização criminosa que explorava jogos ilegais, liderada pelo bicheiro Rogério de Andrade, gostava de mostrar uma vida badalada nas redes sociais.
Na véspera da ação, ela chegou a publicar imagens de um carro de luxo, avaliado em cerca de R$ 200 mil, que deu de presente ao filho.
Em seu perfil, a delegada, alvo da Operação Calígula, exibia fotos em eventos, e com famosos – entre os mais presentes nas publicações estava o jogador Adriano.
Ex-titular da delegacia da Barra da Tijuca, Adriana Belém estava afastada de licença da Polícia Civil. Vinha trabalhando na Secretaria Municipal de Esportes, no cargo de assessora, e recebia R$ 8.000 por mês. A pasta informou que a investigada será exonerada nesta terça-feira (10).
Além de Adriana Belém, outro delegado foi preso na ação. Marcos Cipriano estava trabalhando em outra instituição, segundo a Polícia Civil.
Os dois serão conduzidos para a Corregedoria. A origem do dinheiro apreendido com Belém ainda vai ser investigada mais a fundo, segundo o MP.
Por R7