O Brasil deve ficar entre as maiores do mundo de acordo com o levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating divulgado nesta quinta-feira (28/4), que foi elaborado em cima das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).
As projeções do FMI são feitas por 102 países e o Brasil seria a nona pior estimativa de emprego do com a porcentagem de 13,7%, estando 6% a mais do que a porcentagem mundial. Em primeiro lugar neste ranking está a África do Sul com 35,2%, já o Japão se encontra em 96º lugar com a taxa de 2,4%.
A taxa de desemprego no Brasil vem sendo uma constante constante. Em 2020 o país estava em 22ª posição e em 2021 já era 16ª. De acordo com a agência tem uma visão menos pessimista, que deixaria a taxa em 13% e estaria em 11ª, mas ainda é uma porcentagem muito alta.
Outros países emergentes têm taxas bem menores, como a China com 3,7% em 2022 e até a Rússia, que está em guerra, com a estimativa de 9,7%.
O FMI não faz uma análise profunda sobre o Brasil, mas ele reitera que mesmo com boas projeções sobre o Produto Interno Bruto (PIB) o Banco Central aumentou a taxa básica de juros na economia (Selic) em 10 pontos percentuais no ano passado, “o que pesará na demanda doméstica”.
De acordo com analistas, o desemprego tende a permanecer em alta em 2022 em meio à inflação persistente, juros ainda em trajetória de alta, renda em queda das famílias e incertezas relacionadas à situação fiscal do país e ainda teremos a disputa eleitoral.