Ícone do site Ecos da Noticia

Rússia se nega a interromper bombardeios para negociar acordo de paz

O governo russo se negou a interromper os bombardeios na Ucrânia para negociar o que seria um acordo de paz no Leste Europeu. Nesta segunda-feira (11/4), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, confirmou que Moscou não pedirá que tropas pausem os ataques. As declarações foram dadas em entrevista à TV estatal russa.


“Depois que nos convencemos de que os ucranianos não planejavam retribuir, foi tomada a decisão de que, durante as próximas rodadas de negociações, não haveria pausa enquanto um acordo final não fosse alcançado”, afirmou Lavrov.


A guerra completa, nesta segunda-feira, 47 dias. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) discute a situação dramática que a Ucrânia está vivendo.


Metrópoles Explica: o que Putin quer para selar a paz


As negociações para um acordo de paz estão estagnadas desde que a Ucrânia acusou a Rússia de executar um massacre em Bucha, cidade próxima a Kiev.


A declaração de Lavrov ocorre após o Papa Francisco pedir, no domingo (10/4), uma trégua de Páscoa.


Pedido de armas


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos parlamentares sul-coreanos mais apoio para militares do país invadido, incluindo aviões e tanques.


Nesta segunda-feira (11/4), Zelensky discursou no Parlamento sul-coreano. “A Coreia do Sul pode ajudar a Ucrânia, já que dispõe de vários sistemas de defesa contra tanques, navios e mísseis russos”, explicou.


“Ficaríamos gratos se a Coreia do Sul pudesse nos ajudar a combater a Rússia. Se a Ucrânia puder ter essas armas, elas não apenas salvarão a vida das pessoas comuns, mas também salvarão a Ucrânia”, frisou.


A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.


Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro.


Fonte: Metrópoles


Sair da versão mobile