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Parado desde o início da pandemia, Acre volta com realização de Transplante de Fígado na Fundhacre

Convivendo com cirrose hepática há 26 anos, Valdecio Gomes, de 41 anos, recebeu, nesta quinta-feira, 7, um fígado vindo de Tocantins. A cirurgia ocorreu na Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) e, pelo menos, 30 profissionais estiveram envolvidos direta e indiretamente na realização do procedimento cirúrgico.



“Convivo com a cirrose hepática desde 1996, e não foi fácil chegar até aqui, pois a doença abala a mente. No decorrer dos anos, passei por algumas crises, sempre acompanhado por minha companheira incansável. Tive pessoas maravilhosas que me ajudaram até aqui, sobretudo na Fundhacre, o médico Aloysio Coelho, cirurgião do aparelho digestivo, e toda a equipe da fundação, que me acolheu em todas as etapas, principalmente na minha última internação, de 12 dias”, relata Valdecio.


Maiza Monteiro, esposa do receptor, relata com felicidade quando o esposo foi procurado para realizar o procedimento.



“Ficamos felizes quando a equipe do Serviço de Assistência Especializada (SAE) entrou em contato, e estamos com o pensamento positivo para a realização, do transplante. Foi muita correria até aqui, mas conseguimos chegar”, disse.



Os transplantes de fígado haviam parado desde o início da pandemia, e retomam agora fazendo com que a fila volte a andar. O presidente da Fundhacre, João Paulo Silva, destaca a importância dessa retomada para a população.


“São notórios os esforços das instituições de saúde e do governador Gladson para que isso seja realizado. Essa ação é uma reposta para a sociedade, e irá promover bem-estar e qualidade de vida para o paciente, que estava aguardando na fila de transplante nacional”, disse o presidente.


 


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